quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Chá verde reduz risco de câncer em quase 50%

Consumir grandes doses diárias de chá verde pode reduzir em até 50% as chances de desenvolver alguns tipos de câncer, revelou uma pesquisa realizada durante dez anos no Japão.
Sabe–se que o chá verde, que é também um poderoso antioxidante, é muito eficaz na prevenção de doenças cardíacas, além dos males de Alzheimer e Parkinson. Desta vez, o estudo conduzido pela Universidade Tohoku constatou que pessoas que ingerem pelo menos cinco xícaras de chá verde por dia têm chance 42% menor de desenvolver leucemia e 48% menor de ter câncer no sistema linfático.

O pesquisador Toru Naguma, um dos reponsáveis pelo estudo, cruzou o impacto dos diferentes níveis de consumo de chá verde na saúde das pessoas que participaram da pesquisa com a análise de suas dietas, bem como o consumo de álcool, soja e peixe. A universidade japonesa analisou, durante dez anos, a idade, sexo, qualidade de vida e saúde de 40.000 japoneses para uma diversidade de estudos científicos.

Células cancerosas podem passar de mãe para filha

Cientistas detectam o primeiro caso de transmissão de câncer no útero.

LONDRES - Uma japonesa passou células cancerosas a sua filha durante a gravidez. É o que aponta um estudo britânico, em que mostra que é o primeiro caso desse tipo de transmissão de câncer no útero, qualificado de extremamente raro pelos cientistas.
A mulher, com 28 anos, quando deu a luz, faleceu devido a complicações médicas durante o tratamento contra a leucemia. No caso de sua filha, que tem quase três anos, a doença está em retrocesso, diz os médicos.
Na análise das células cancerígenas da mãe e da filha, foi coordenado pelos cientistas do Instituto de Investigações sobre o Câncer de Sutton, em Surrey, na Inglaterra. Os resultados foram publicados na revista norte-americana da Academia Internacional de Ciências.
De acordo com o coordenador do estudo, professor Mel Greaves, esse foi o primeiro caso que se determina com precisão que um câncer foi transmitido entre mãe e feto, embora há relatos de transmissão de câncer entre mãe e feto, como leucemia e melanoma.
As análises feitas pelos cientistas britânicos mostram que as células com leucemia da mãe tinham o mesmo gene canceroso mutado na filha. Os pesquisadores primeiro estabeleceram que a filha não havia herdado esse gene da mãe e analisaram como as células cancerígenas puderam neutralizar o sistema imunológico da criança.
Assim descobriram que o sistema imunológico da menina não reconheceu as células cancerígenas como elementos estranhos e não as atacaram.
"Parece que neste e em outros casos similares, as células cancerosas da mãe atravessaram a placenta, entraram no feto e conseguiram se instalar ali, pois tornaram-se invisíveis ao sistema imunológico, explica Greaves.
O cientista britânico, Peter Johnson, do Instituo de Pesquisa de Câncer do Reino Unido, qualificou o caso como "uma prova a mais de que os cânceres necessitam burlar o sistema imunológico para se desenvolver.
"Se conseguirmos alertar o sistema imunológico sobre a presença de células cancerosas, talvez podemos desenvolver novos tipos de tratamento", explica Johnson.

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