quinta-feira, 2 de julho de 2009

Festival das Etnias faz campanha para doação de medula

Campanha cadastra doadores voluntários de medula óssea durante evento.
A partir desta quarta-feira (1º de julho), música, canto e dançacelebram, em Curitiba, a tradição e a cultura de 10 etnias integrantesda população do Paraná. As apresentações fazem parte da programação do48º Festival Folclórico e de Etnias do Paraná, que acontece nos palcosdo Teatro Guaíra e, segundo os organizadores, deve reunir um público decerca de 30 mil espectadores ao longo dos 13 dias de evento. Umainiciativa da Associação Inter-Étnica do Paraná, com apoio do Governodo Estado e da Secretaria da Cultura, o evento este ano abraça tambémuma causa solidária. Pela primeira vez, o Festival apóia uma campanhapara cadastramento de doadores de medula óssea, que acontece no saguãodo Guairão, antes das apresentações dos dias 1º, 5, 11 e 12 de julho.

A ação será realizada por uma equipe de pesquisadores do LIGH –Laboratório de Imunogenética e Histocompatibilidade da UFPR, e visaaumentar a representatividade das diversas etnias que compõem o povoparanaense no Redome - Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea.“A grande miscigenação existente no Brasil torna ainda mais difícilencontrar um doador compatível. Por isso, o cadastramento de indivíduoscom diferentes heranças étnicas é tão importante”, afirma a professoraMaria da Graça Bicalho, coordenadora do LIGH. “Para se cadastrar, bastater entre 18 e 55 anos de idade e chegar um pouco mais cedo ao teatropara colher uma pequena amostra de sangue”, explica.

SERVIÇO:

Cadastramento voluntário de doadores de medula óssea

Local: Teatro Guaíra - saguão

Datas:

1º.julho – das 19:30h às 21:30h

5. julho – das 18:00h às 20:00h

11.julho – das 19:00h às 20:00h

12.julho – das 18:00h às 19:00h

Terceiro doador para Marta é português


Marta encontrou um terceiro dador de medula compatível, mas desta vez é português. A menina de cinco anos a quem foi diagnosticada leucemia em Janeiro, aguarda desde Abril por um transplante e já tinha dois dadores compatíveis, um nos EUA e outro em Espanha.
A notícia foi avançada ontem pela fadista Mariza e Duarte Lima, fundador da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), à margem de uma visita à ala pediátrica do Instituto Português de Oncologia (IPO) em Lisboa, unidade onde a menina fez os primeiros tratamentos.
Durante a visita às crianças internadas, ao abrigo da campanha Solidários até à Medula, Duarte Lima contou ao DN que a campanha pela Marta, dinamizada na rede social Facebook, levou 13 mil pessoas a inscrever-se no banco dadores de medula óssea.
Um número que permitiu encontrar "dois dadores[portugueses] para doentes no estrangeiro", explica o administrador da APCL. A fadista Mariza felicitou a descoberta de mais um dador para a menina, cuja família "moveu o mundo" para conseguir encontrar alguém compatível com a filha, garantindo assim que pudesse ser sujeita a um transplante.
A cantora ainda não é dadora, mas no fim da visita deixou a promessa de que se vai "preparar" para tal. "Tenho muito medo de agulhas", confessa. Menos receoso esteve o ex-internacional português Luís Figo, que ontem ao início da tarde se tornou dador de medula óssea.
Mariza brincou com algumas das crianças com leucemia internadas no IPO e sublinhou a sua "força de vontade" . "Os olhos delas brilham, nota-se que são muito bem tratadas por esta família carinhosa que os acolhe", elogia.
Mariza deixou ainda o apelo à comunidade africana para que as pessoas se façam dadoras. "Sou mestiça e fiquei a saber que as minhas probabilidades de encontrar um dador compatível em Portugal são baixas, porque há poucos dadores de origem africana", explica. E lembrou o caso de meninos oriundos de países como Cabo Verde, que estão internados no IPO e que podem vir a precisar de um transplante.
Com uma média de dois a três transplantes por ano em crianças internadas no IPO, o director do serviço de pediatria lembra a importância desta intervenção para o tratamento desta doença. Mário Chagas lembra que os transplantes "são muitas vezes o último recurso e às vezes deparamo-nos com poucas pessoas inscritas".
A presença da fadista no IPO insere-se numa campanha da APCL para angariar mais dadores de medula óssea. "Queremos fazer um apelo de desmistificação da leucemia e explicar que para quem dá o processo é indolor", refere Duarte Lima. Portugal é o segundo país da Europa com mais dadores e o quarto do mundo. Neste momento há 163 mil pessoas inscritas, mas o objectivo é chegar às 200 mil até final do ano.


por ANA BELA FERREIRA.

Portugal

Mais de 40 peças únicas em leilão contra a leucemia

A Associação Portuguesa contra a Leucemia está a leiloar 44 obras de artistas nacionais e internacionais. O objectivo é angariar fundos para ajudar doentes com este tipo de cancro. As licitações 'online' terminam hoje, dia em que se realiza um concerto solidário no Pavilhão Atlântico, em Lisboa
O que têm em comum uma guitarra do Sting, as chuteiras de Cristiano Ronaldo e um disco de ouro de Mariza? Estão todos a ser leiloados online a favor da Associação Portuguesa contra a Leucemia (APCL), que ajuda os doentes com este tipo de cancro, que todos os anos afecta mil pessoas em Portugal. As licitações terminam hoje, dia em que se realiza um concerto solidário.
Ao todo, são 44 obras, que estão expostas no espaço BES, em Lisboa, e podem ser vistas e licitadas na página www.solidariosateamedula.sapo.pt. Todas as peças foram oferecidas pelos artistas, que definiram também a base de licitação. Esta é a primeira vez que a APCL realiza um leilão de angariação de fundos. "A ideia partiu da oferta do Sting, que por não poder vir ao concerto decidiu doar a guitarra", conta um dos fundadores da associação e deputado do PSD, Duarte Lima.
Entre os objectos encontram-se ainda discos de platina e ouro de músicos como Luís Represas ou Camané. Uma camisola de Luís Figo e ainda várias pinturas, esculturas e serigrafias de artistas nacionais. A peça mais cara é, até ao momento, uma garrafa de champanhe de Rui Veloso que vale 15 mil euros. Enquanto a escultura de Francisco Simões custa oito mil . A peça mais barata é um quadro da Associação Viver a Ciência por 80 euros.
À semelhança do que acontece com as receitas do concerto, que já vai na quarta edição, o valor arrecadado pela venda das obras será direccionado para as actividades da APCL.
"Temos três objectivos: financiamos o registo nacional de dadores de medula óssea, apoiamos a investigação científica e damos apoio aos doentes carenciados", explica Duarte Lima.
No ano passado, a APCL contribuiu com 300 mil euros para o registo português de dadores de medula óssea, deu 250 mil euros para um projecto de investigação e gastou outros 46 mil euros no apoio directo a doentes com dificuldades económicas. "Nunca recusámos um pedido de apoio que nos fosse feito", sublinha Duarte Lima, que sobreviveu à doença após ter recebido um transplante. Em 2002, ajudou a fazer nascer a associação.

Aprovada em 1ª discussão Semana de Mobilização para Doação de Medula Óssea

Os deputados aprovaram em primeira discussão na sessão desta manhã projeto de lei do deputado estadual Marcio Fernandes (PSDB), vice-líder do governo, que institui a Semana de Mobilização Estadual para Doação de Medula Óssea. O projeto prevê atividades de esclarecimento e incentivo à doação de medula óssea e captação de doadores. As ações seriam realizadas entre os dias 3 e 10 de junho de cada ano.

Por ocasião da apresentação do projeto, Marcio Fernandes disse que o objetivo é fazer com que deem a importância devida à causa. “O projeto é importante para salvar vidas humanas, visto que a cada 100 mil doadores um é compatível”, completou. O parlamentar se referiu à probabilidade de encontrar uma medula compatível no registro brasileiro, em média uma para cada 100 mil.

O transplante de medula óssea é indicado para pacientes que sofrem de leucemia, linfomas, anemias graves e imunodeficiências congênitas, além de outras 70 doenças relacionadas aos sistemas sanguíneo e imunológico.

Doação

Para se cadastrar como candidato à doação de medula óssea, segundo informações contidas no site do Instituto Nacional do Câncer (Inca), é preciso ter entre 18 e 55 anos, boa saúde e não apresentar doenças infecciosas ou hematológicas.

Os dados pessoais e os resultados dos testes serão cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). A doação não é imediata, depois de coleta de amostra de sangue e análise o voluntário só será chamado a doar quando surgir um paciente compatível.

Em Mato Grosso do Sul, os órgãos que realizam o exame e cadastro de doadores voluntários de medula óssea são: Central Estadual de Transplantes, Hemosul, Santa Casa de Campo Grande, Hospital Regional e Hospital Universitário, além dos Hemocentros de Dourados e Ponta Porã.

Mato Grosso do Sul, Terça-Feira, 30 de Junho de 2009

Sucesso TOTAL

Sucesso TOTAL
19 de Abril - Hemocentro Marília