terça-feira, 14 de julho de 2015

Longe - Arnaldo Antunes



Onde é que eu fui parar?
Aonde é esse aqui?
Não dá mais pra voltar
Por que eu fiquei tão longe?
Longe...

Onde é esse lugar?
Aonde está você?
Não pega celular
E a terra está tão longe
Longe...

Não passa um carro sequer
Todo comércio fechou
Não tem satélite algum transmitindo
notícias de onde eu estou

Nenhum email chegou
Nem o correio virá
E eu entre quatro paredes sem porta
ou janela pro tempo passar

Dizem que a vida é assim
Cinco sentidos em mim
Dentro de um corpo fechado
no vácuo de um quarto no espaço sem fim



Aonde está você?
Por que é que você foi?
Não quero te esquecer
Mas já fiquei tão longe
Longe...

Não dá mais pra voltar
E eu nem me despedi
Onde é que eu vim parar?
Por que eu fiquei tão longe?
Longe, longe, longe, longe
Longe, longe, longe

Seis, cinco, quatro, três, dois, um.

Clip Oficial:


Com leucemia, garoto de 5 anos procura doador compatível de medula óssea




No quarto de Lucas Alexandre, 5 anos, os planetas estão ao alcance das mãos e dos olhos. Ali, não é preciso telescópio para admirar Vênus, Netuno ou Saturno. As estrelas também estão sempre por perto. Como quase toda criança da idade dele, o menino adora as brincadeiras no computador. O desenho preferido é o da Peppa. E, na hora de matar a fome, nada melhor do que farofa de ovos, bife e macarrão. Mas, diferentemente das outras crianças, Lucas Alexandre não desce para brincar no pilotis com outras crianças e está afastado da escola. Os almoços e os passeios no shopping também estão temporariamente suspensos. Restrições imprescindíveis para que ele siga com o tratamento contra a leucemia. Há cerca de dois meses, o garoto entrou na fila de transplante de medula óssea, única chance de ele voltar a ter uma vida saudável.

A descoberta da doença foi há cerca de 2 anos, quando a mãe percebeu manchas roxas pelo corpo, acompanhadas de febre. Na emergência, o médico pediu um exame de sangue. O resultado revelou que as plaquetas de Lucas Alexandre estavam muito baixas: 24 mil, quando o normal é acima de 140 mil. A taxa de leucócitos, normalmente, fica em até 10 mil. Mas a dele estava em 45 mil. “No mesmo dia, ele foi para a UTI porque não tinha defesa imunológica nenhuma e corria sério risco de hemorragia. O diagnóstico foi confirmado após a biópsia da medula óssea. Ele tem leucemia linfoide aguda (LLA), a mais comum em crianças e a que apresenta chance de 70% a 80% de cura (em criança) só com quimioterapia”, conta a mãe do menino, a professora Fabíola Gomes, 37 anos.

As sessões de quimioterapia terminaram em novembro do ano passado, e a família estava confiante na recuperação de Lucas Alexandre. Ele voltou a ter uma vida normal: passou a frequentar festinhas, almoçava em restaurantes e até foi para a escola. Mas, em maio, em uma consulta de rotina, o médico percebeu que um testículo estava menor que o outro. “Ele teve uma recaída. Os exames mostraram que as células cancerígenas estavam novamente na medula, além de se alojarem no testículo. Foi um choque pra toda a família”, relembra a mãe.

Cristiane e o marido, o servidor público Ricardo Alexandre Pinheiro de Oliveira, 40, partiram para São Paulo e ouviram dos médicos que a indicação para Lucas era o transplante de medula óssea. Isso porque ele teve uma recaída precoce e combinada (medula e testículos). Lucas Alexandre voltou a fazer os ciclos de quimioterapia e também está mais recluso. Não pode correr o risco de adoecer. Quando não restar nenhuma célula doente em seu organismo, ele estará pronto para se submeter ao transplante. Até lá, precisa encontrar um doador que seja 100% compatível. Em uma rede social, a família pede ajuda e divulga campanhas de outras pessoas na mesma situação.

Solidariedade
A chance de encontrar um doador compatível é de uma em 100 mil (leia Para saber mais). Hoje, faz 93 dias que Michel Maruyama, 32, se submeteu a um transplante de medula. A história dele foi contata e acompanhada pelo Correio Braziliense. Ontem, a irmã de Michel, a publicitária Cristiane Maruyama, 31, estava em Curitiba para visitá-lo. “Ele ainda está no período de isolamento, que dura 100 dias. As visitas são restritas. Ele só se alimenta de comida fresca e preparada em casa. Toda semana tem consulta médica. E os exames apontam que 100% do sangue que corre em suas veias tem o DNA do doador. “Isso revela que o transplante foi um sucesso”, comemora Cristiane.

Com o olhar de quem enfrentou tudo ao lado do irmão e agradece o sucesso do transplante graças a um anônimo que se dispôs a doar a medula, Cristiane agradece: “Quando se descobre que a vida da pessoa que você ama depende de um transplante, é um baque. Quando se descobre que, na família, não há nenhum doador compatível é muito difícil. Uma das coisas mais bonitas nisso tudo, além da força do Michel, foi perceber que as pessoas são capazes desse ato de solidariedade. Isso faz você recuperar a fé na humanidade”.

Michel e a família não sabem quem salvou a vida dele. Isso porque o cadastro mantém sigilo tanto de quem doa quanto de quem recebe. Se daqui a 2 anos as duas partes concordarem, eles poderão se encontrar. “Só espero um dia conhecer essa pessoa e poder agradecer”, completa Cristiane.

Quanto mais rápido Lucas Alexandre conseguir um doador compatível, maiores são as chances de recuperação dele. E logo ele voltará a ter uma vida semelhante à de qualquer outra criança de 5 anos: repleta de festinhas, amigos da escola e joelhos ralados pelas brincadeiras nos parquinhos.

Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/brasil/2015/07/12/interna_brasil,586122/com-leucemia-garoto-de-5-anos-procura-doador-compativel-de-medula-ossea.shtml

Faça uma boa ação e ganhe um disco de vinil em SP


Por: Camila Juliotti
portalweb@diariosp.com.br
Mesmo na era da tecnologia,  com a facilidade de acesso à música com os MP3 players, os aplicativos de música no celular e os downloads na internet, há quem não troque por nada o bom e velho disco de vinil. 
Para incentivar essa cultura, que nunca sai de moda, e comemorar o Dia Internacional do Rock – celebrado nesta segunda-feira –, o Casarão do Vinil lançou a campanha Casarão do Rock Solidário.
A ação incentiva a doação de agasalhos ou de 1 kg de alimento em troca de 2 LPs de brinde. Além disso, quem doar sangue ou medula óssea e levar o comprovante até o Casarão pode escolher  10 discos para levar pra casa. E olha que tem opções de sobra para todos os gostos: Adoniram Barbosa, Elvis Presley, Tim Maia e até discos de marchas alemãs.

“A gente já tinha feito essa ação no ano passado e repercutiu legal com a doação de sangue. Este ano também incluímos a doação de medula”, explica Silvio Piu, um dos organizadores do espaço. “A pessoa vem, doa uma blusa, vê um disco do Elvis e leva de presente para alguém. É um chamativo para a pessoa conhecer o local, ajudar quem precisa e ainda virar um cliente”, completa Piu.

A ideia da campanha partiu de Manoel Jorge Dias, proprietário do local, que abriga um acervo de cerca de 700 mil títulos, entre LPs compactos, de 78 rotações, de 10 e 12 polegadas e laserdiscs.
“Era inverno, estava muito frio, então ele pensou em unir o útil ao agradável: ajudar quem precisa e também incentivar a cultura do LP. Dizem que o vinil saiu de cena e está voltando agora. Para mim, ele sempre esteve aí”, opina Piu.
Além da campanha, o Casarão também traz de volta o Feirão 1 Milhão de LPs. “Fizemos no ano passado e agora as pessoas começaram a perguntar se não faríamos de novo. Então, voltamos. Você compra um disco por R$ 4,90 e leva um de brinde”, explica Piu.
tudo por um lp/ O analista de conteúdo Jorge Miguel de Almeida Jr., 32,  aproveitou o dia de folga para garimpar o melhor dos LPs no Casarão. 
“Fiquei sabendo da campanha, aproveitei que já estava na hora de doar sangue de novo, fui ao hospital hoje de manhã e já vim pra cá”, conta o analista, que ainda estava com o curativo do procedimento no braço.  “A iniciativa é muito legal. Além de ajudar o próximo, mantém essa história, essa cultura do LP. É uma corrente do bem”, elogia.

Leonardo Daniel Baldissera Souza,  17, já é cliente fiel da loja e tem até uma coleção de discos de rock. “Tenho uma banda de rock desde os 14 anos e sempre procuro discos de rock. Já tenho uns 20 em casa”, conta o músico, que ganhou o gosto pelo vinil por causa da mãe. “O dono da casa que ela trabalhava tinha um aparelho e alguns discos e não quis mais. Aí ela pegou e me deu”, lembra-se.
Por causa do sucesso da campanha, que duraria apenas até a segunda-feira, ela foi estendida até o fim deste mês. Há tempo suficiente de se programar e garantir seu disco.
MAIS:
Comemoração com muitos presentes
Além dos brindes para as doações, há outras promoções para os clientes que visitarem o Casarão. Aqueles que forem ao local apenas para conhecer vão ganhar sete gravuras do artista Jean-Baptiste Debret. Quem decidir levar um LP de R$ 9,90, vai ganhar outro. Caso a escolha seja por um disco de R$ 29,90 a pessoa vai levar para casa mais dois de brinde. E aqueles que escolherem um LP de R$ 49,90 vão ganhar mais três.
15.000 
é o total de discos disponíveis para os brindes
Espaço antigo cria ambiente vintage
O Casarão do Vinil foi aberto em setembro do ano passado e está instalado em uma casa da década de 1940 na Mooca, Zona Leste da cidade.
SERVIÇO:
Casarão do Vinil
Rua dos Trilhos, 1212, Mooca, Zona Leste, São Paulo. Diariamente, das 9h às 18h. Tel.: (11) 2645-2808
Feirão 1 Milhão de LPs
Rua do Oratório, 273, Mooca, Zona Leste, São Paulo. Diariamente, das 9h às 18h. Tel.: (11) 2737-0755 

Fonte: http://www.diariosp.com.br/noticia/detalhe/84117/faca-uma-boa-acao-e-ganhe-um-disco-de-vinil-em-sp

"PR-104" Novo medicamento para leucemia aguda infantil


Cientistas australianos descobriram um novo fármaco que abre a porta ao tratamento de um tipo de leucemia muito agressivo que se manifesta nas crianças, informaram hoje fontes acadêmicas.

Este medicamento, batizado de 'PR-104', foi eficaz contra a leucemia linfoblástica aguda T, ou T-LLA, nos testes realizados em laboratório, segundo um comunicado da Universidade de Nova Gales do Sul.


A leucemia linfoblástica aguda é o cancro mais comum em crianças, sendo que 15% dos casos são do subtipo mais agressivo, conhecido como T-LLA, aquele que menos responde aos tratamentos e tende a causar recaídas.
Richard Lock e Donya Moradi Manesh, investigadores do Instituto do Cancro Infantil, da Universidade de Nova Gales do Sul, têm liderado os testes com o 'PR-104', depois de já terem sido testados cerca de 70 fármacos nos últimos dez anos.
"Acreditamos que o 'PR-104' pode ser eficaz para os pacientes que inicialmente beneficiaram de tratamentos convencionais contra a T-LLA e que posteriormente sofreram recaídas", comentou Lock.

Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/mundo/419036/descoberto-farmaco-contra-a-leucemia-linfoblastica-aguda

Sucesso TOTAL

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