sexta-feira, 27 de agosto de 2010

SOU ANJO, SOU GENTE.


...Dei o adesivo de presente para ela que colocou na cabeceira de sua cama... infelizmente ela faleceu logo em seguida, mas o adesivo continua lá.. no mesmo lugar ... a cada semana, conto a paciente que esta naquele leito o que significa VISTA SUAS ASAS !!

Depoimento de Lilian Ferraz, voluntaria no Hospital do Cancer.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

FEA-USP promove campanha de doação de sangue até esta quarta-feira


SÃO PAULO - A quarta edição da campanha "Banco de Sangue" realizada pela empresa júnior da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP levará doadores até hospitais de coleta. A meta deste ano é recolher 200 bolsas.
Nesta segunda-feira, 16, e terça, 17, a empresa coloca à disposição vans para o transporte de grupos até os hospitais São Camilo (Pompeia), Igesp e Sírio Libanês. O primeiro dia é restrito a membros da empresa e o segundo é aberto ao público. A iniciativa busca distribuir melhor as bolsas de sangue coletadas, aproveitando sua curta vida útil.
Como nos anos anteriores, o evento também conta com um hemocentro de coleta na própria faculdade. Nesta quarta-feira, 18, o Banco de Sangue do Hospital Alemão Oswaldo Cruz vai até a FEA, mas recolherá um número limitado de bolsas.
A ONG Ameo, que se dedica a tornar viável o transplante de medula de pacientes que não têm doadores compatíveis na família, vai participar da ação nesse dia, fazendo o cadastro de medula óssea para doação, o que é fundamental no tratamento de doenças como leucemia e linfoma. O objetivo é cadastrar 250 medulas.
A campanha "Banco de Sangue" foi criada em 2007 para incentivar a doação e aumentar o número de cadastrados no sistema de transplante de medula óssea, mostrando ao público a importância e os benefícios dessa ação.
Em 2008, a iniciativa conquistou o 1º lugar do Prêmio da Qualidade da Federação das Empresas Juniores de São Paulo (Fejesp), na categoria "Projeto Social". Desde sua criação, já foram coletadas aproximadamente 680 bolsas de sangue e cadastradas medulas de 507 pessoas.
Serviço
O que: IV Banco de Sangue
Data: de 16 a 18 de agosto, das 9h às 17h
Local: FEA-USP - Av. Prof. Luciano Gualberto, 908, Cidade Universitária. FEA-1, Espaço de Eventos da Sala de Congregação
Informações e reservas de vans: bancodesangue.blogspot.com
Outras informações: www.feajr.org.br
Fonte: Estadão

No combate ao câncer, criança é mais guerreira


Por semana são registrados até dois novos casos de câncer infantil no Grande ABC. Essa é a média do atendimento feito no ambulatório de Oncologia Pediátrica da Faculdade de Medicina do ABC. Segundo o responsável pelo ambulatório, Jairo Cartum, o número pode ser maior. "Há os casos de outros hospitais da região ou em São Paulo. Por isso, não há como contabilizar."
Para o especialista, o número de incidência em crianças e adolescentes é de 1 para 600. Os tipos de câncer mais comuns são leucemia, tumor cerebral e linfomas. A boa notícia é que há mais diagnósticos precoces. Tanto que o índice de cura, que antes era de 20% nos anos 1970, chega a 75%. O ambulatório atende, em média, 15 consultas diárias e hoje há 40 crianças fazendo quimioterapia.
Uma delas é Juliana Santos de Souza, 10 anos, de Santo André. O drama da família começou em abril. "Ela acordou bem e no fim do dia apareceu com o braço esquerdo inchado. Pensei que era picada de inseto. Quando soube que era tumor no antebraço fiquei chocada. Entreguei na mão de Deus", lembra a mãe, a professora Valdinéia Santos Cruz, 41. Ao falar da doença, Juliana transmite esperança no olhar. "Sigo com a vida, faço minhas coisas, gosto da minha peruca e tenho até professora particular para não perder o ano", conta a tranquila garota enquanto realiza sessão de quimio.
A história de Igor de Souza Filgueiras, 11, de Santo André, não é diferente. "Adoro jogar videogame e não consigo ficar parado", comenta, com jeito tímido.
No fim de julho, a família recebeu a confirmação do diagnóstico. "Em março, ele teve febre e dor de cabeça. Depois, o olho começou a ficar inchado e uma pele saltou. Algo que parecia simples se tornou um pesadelo", recorda a mãe, a doméstica Rosimary Souza, 41. Para melhorar o atendimento, o ambulatório - que não tem ares de hospital - ampliou o horário.
Rotina deve ser o mais normal possível
A gravidez da auxiliar administrativa de São Bernardo Karina Galdino da Silva, 26 anos, trouxe desafio. Durante ultrassom, em junho do ano passado, foi diagnosticado um nódulo na glândula suprarrenal do feto. "Procurei outros especialistas que confirmaram e disseram ser caso raro. Fiquei abalada, mas sabia que traria um aprendizado."
Para a diretora do departamento de oncologia pediátrica do Hospital AC Camargo, centro de referência em câncer, em São Paulo, Cecília Maia Lima da Costa, nesse caso a doença surge logo na formação do embrião. Vale lembrar que qualquer câncer é a multiplicação desordenada de células.
Desde os 29 dias de vida, Guilherme Andrade Silva, hoje com 1 ano e dois meses, se trata no AC Carmago. "Parei de trabalhar para me dedicar exclusivamente a ele. Aos quatro meses um nódulo atingiu a outra glândula e precisou de cirurgia. Ele ficou internado e depois íamos quase todos os dias no hospital , agora é mais esporádico. É longa a viagem. De carro leva 50 minutos e de ônibus, duas horas", conta Karina.
O ano de 2009 não foi fácil para a família de Karina que teve de lidar com a notícia de mais um caso na família. "Minha tia descobriu a doença, após retirar um cisto no ovário", diz Karina. A tia, a dona de casa Angela Maria Galdino de Souza, 46, também realiza o tratamento no AC Camargo.
Guilherme e Angela fazem parte dos 8% de pacientes do Grande ABC atendidos pelo hospital paulistano. Por isso, em 2009 foi inaugurada uma central de quimioterapia em Santo André - o local não atende oncologia infantil. Assim, a tia de Karina consegue realizar o tratamento na região.
A unidade foi construída a partir de estudo de 2008, que apontou 7.000 casos por ano no Grande ABC, destes, 2.154 precisam de quimioterapia. (Bruna Gonçalves)
Aos 3 anos, Keila já enfrenta a maior batalha de sua vida
Com olhar profundo e sem dizer uma palavra. Foi assim que Keila Santos Dias, 3 anos, recebeu a equipe do Diário na manhã de quinta-feira no Hospital AC Camargo, em São Paulo.
Durante o tempo em que a equipe permaneceu no quarto, a pequena só desgrudou da boneca para colorir um desenho.
Falar da trajetória - dos primeiros sintomas até o atual estágio - emociona a mãe, a dona de casa Fabiana Souza Santos, 27 anos, do Capão Redondo, Zona Sul da Capital. "Nunca imaginaria que febre e dor no tórax direito poderiam indicar tumor no pulmão", conta Fabiana, que notou os sintomas no início do ano. "É o primeiro caso na família. É muito difícil, ainda mais por ser com criança."
O diagnóstico foi rápido e logo Keila foi encaminhada para o hospital. "Ver sua filha entubada durante três meses, por dificuldade de respirar e não conseguir se mexer, é algo que ninguém imagina. Depois, vêm as sessões de quimioterapia e radioterapia. Não é fácil", fala, com os olhos cheios d''água.
Fabiana aguarda ansiosa a última sessão de quimioterapia para a filha passar por avaliação do estágio da doença. (Bruna Gonçalves)
Vivência na sala de aula ajuda paciente
Imaginar sala de aula dentro de hospital pode parecer estranho. Mas, segundo Vivian Mendes Costa e Silva, professora da classe hospitalar localizada no corredor da internação infantil do AC Camargo (que conta com 36 leitos), o ambiente ajuda no estado emocional dos pacientes. "Proporciona contato com a realidade. Elas se arrumam para vir até a classe, conhecem novas crianças, brincam, tem livros, jogos, computador, além do acompanhamento pedagógico."
Julia Nardi, 9 anos, diz que faz bastante amigos. "Quando fico internada é bem legal estar aqui", diz a menina, toda vaidosa. Há sete descobriu que tinha leucemia, houve remissão, mas voltou há três anos.
"Foi muito cruel a notícia, mas o atendimento proporcionado pelo hospital e o local para entretenimento das crianças são muito importantes", fala a mãe, a autônoma Rosemari Terezinha Nardi, 34, de Guarulhos.
Gustavo Gomes Miranda, 10, se diverte no computador. Para a tia, a camareira Sheila Maria Gabriel Araújo, 22, de Ermelino Matarazzo, Zona Leste, esse contato com outras crianças ajuda no tratamento. (Bruna Gonçalves)
‘Recebi alta hoje. Estou feliz, mas vou sentir saudade das pessoas''
Os pais não medem esforços para ver os filhos bem. E quando se trata de saúde são capazes de qualquer coisa para buscar o melhor serviço.
Viajar a cada 21 dias para trazer o filho ao Hospital AC Camargo, em São Paulo, faz parte da rotina da bancária de Araraquara, interior de São Paulo, Rita Maria Ravena, 41 anos. O filho Pedro Ravena, 7 anos, se queixou de dor de dente, em outubro do ano passado. "Levei no dentista e não era nada. Procurei especialistas e em menos de um mês ele já estava realizando a primeira sessão de quimioterapia para tratar o tumor na mandíbula. Foi uma loucura", lembra a mãe, que não entende como algo pode surgir tão de repente.
O responsável pelo ambulatório de Oncologia Pediátrica da Faculdade de Medicina do ABC, Jairo Cartum, afirma que o tumor infantil avança rápido. "Ao contrário do adulto, que se desenvolve lentamente, o da criança é veloz. Por isso é importante o diagnóstico precoce. Se alguns sintomas, como dor de cabeça, se tornar frequente é preciso levar ao pediatra", explica o médico.
Foi por uma batida da prancha no joelho que Macio (sem o R por erro no registro no Cartório) Mota Nobre, 11, da Praia Grande, Baixada Santista, descobriu tumor no fêmur. "Estava surfando quando me machuquei e reclamei para o meu pai. No médico descobri o que tinha, vim para São Paulo há seis meses, fiz a cirurgia e recebi alta hoje (quinta-feira). Estou muito feliz, mas vou sentir saudade das pessoas", conta o menino. (Bruna Gonçalves)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Campanha seja um doador de medula óssea



Passo a passo para se tornar um doador
Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.
• Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
• Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.
• Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.
• Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL!
• Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
• Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.
• A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo.
• É muito importante que sejam mantidos atualizados os dados cadastrais para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato. Para atualizar o cadastro, basta que o doador ligue para (21) 3970-4100 ou envie um e-mail para redome@inca.gov.br.
Caso você decida doar

1. Você precisa ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante).
2. Onde e quando doar
É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nosHemocentros nos estados. No Rio de Janeiro, além do Hemorio, o INCA também faz a coleta de sangue e o cadastramento de doadores voluntários de medula óssea de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 14h30, e aos sábados, de 8h às 12h. Não é necessário agendamento. Para mais informações, ligue para (21) 2506-6064.
3. Como é feita a doação
Será retirada por sua veia uma pequena quantidade de sangue (5ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais.
Seu sangue será tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que podem influenciar no transplante. Seu tipo de HLA será incluído no cadastro.
Seus dados serão cruzados com os dos pacientes que precisam de transplante de medula óssea constantemente. Se você for compatível com algum paciente, outros exames de sangue serão necessários.
Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para confirmar que deseja realizar a doação. Seu atual estado de saúde será avaliado.
A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.

O Transplante de Medula Óssea é a única esperança de cura para muitos portadores de leucemias e outras doenças do sangue.

Todos os dias temos novidades sobre o projeto que Incentiva a doação de medula óssea.mais informações no Centro de Hematologia e Hemoterapia de Alagoas - HEMOAL.Endereço: Av. Jorge de Lima, nº 58 - Trapiche da Barra - Maceió CEP: 57.010-382. Telefone: (82) 3315-2106 / 3315-2102

Recreação ajuda crianças durante tratamento de saúde

Atividades lúdicas são cada vez mais utilizadas na medicina
O pequeno Lucas da Silva Santos, de 7 anos, é um guerreiro que luta contra a leucemia faz mais de ano e meio. Seu tratamento é árduo e penoso, mas transcorre de forma humanizada. A cada sessão de quimioterapia, uma recreadora e uma psicóloga capricham na “aplicação” das atividades lúdicas, com objetivo de elevar a autoestima e minimizar a ansiedade do garotinho.
A inserção do lúdico, da recreação profissional, no tradicional ambiente hospitalar, contribui para amenizar o sofrimento do paciente mirim, segundo explica a psicóloga Susan Antunes Melro, pós-graduada em Psicologia Hospitalar e que aplica conhecimentos na Casa da Criança, apêndice do Hospital do Açúcar, especializado no tratamento de crianças com câncer.
Sanfoneiro leva música à sala de espera de hospital

O músico José Leonardo Pereira de Lima, o “Léo do Acordeon”, já trabalhou como açougueiro, pedreiro, pintor e até mesmo embalador de supermercado, mas não imaginava que um dia ganhasse dinheiro com a prestação de serviços musicais em uma recepção de hospital, onde a clientela está nervosa e ansiosa à espera do diagnóstico, antes ou depois de tratamento para curar enfermidades variadas.

“Começo com músicas calmas e, aos poucos, vou agitando a plateia”, explica o músico que alegra a recepção do Hospital do Açúcar todas as manhãs, de segunda a sexta-feira.

A decisão de inserir música na recepção do estabelecimento foi do médico Edgar Antunes, atual presidente do hospital. Ele viu iniciativa parecida em São Paulo, onde um artista fazia sucesso tocando violino. Quando regressou a Maceió, recorreu aos colegas de profissão e pediu a indicação de um músico.

Doutores da Alegria receitam gargalhadas

A enfermeira Maria Rosa da Silva investiu seis meses de sua vida numa especialização em “besteirologia”, o que lhe permitiu aplicar em seus pacientes muitas “injeções de ânimo” e “doses de bom humor” nas enfermarias dos dois maiores hospitais de Maceió desde que virou integrante do grupo “Sorriso de Plantão”, criado há oito anos.

Maria Rosa ingressou no grupo quando ainda era acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Na época, decidiu viajar ao Recife para se especializar com os “Doutores da Alegria”, grupo de atores de renome nacional por causa do trabalho remunerado para alegrar pacientes. “Decidimos fazer diferente. Aqui, a gente atua como voluntário. O propósito é distribuir alegria aos pacientes”, explica a “besteirologista” que encarna a personagem “Florzinha Jardins”.


Entrevista com a hematologista Fabiana Serra

Veja a íntegra da entrevista com a médica hematologista Fabiana de Carvalho Serra, diretora Médica da Cryopraxis, sobre os Bancos de Sangue do Cordão Umbilical

Há quanto tempo descobriu-se que as células-tronco do sangue do cordão umbilical podem ser usadas em tratamentos de doenças como leucemia?
Há 21 anos. Desde então, um grande número de transplantes com células-tronco de sangue de cordão umbilical (SCU) são realizados anualmente em todo o mundo. Relatos desses transplantes demonstram que o SCU é um substituto eficaz da medula óssea na reconstituição do sistema hematopoético.

Quais as chances de as células-troncos do sangue do cordão de um bebê recém-nascido salvarem um irmão mais velho, por exemplo, que tenha a doença?
A chance de compatibilidade entre irmãos (de mesmo pai e mesma mãe) é de 25%.Uma maior semelhança confere maior segurança no transplante, maior possibilidade de “pega” e minimiza os riscos da doença fatal que é a do enxerto-contra-hospedeiro.

O que é mais comum, hoje, nos tratamentos para leucemia: o transplante de medula óssea ou de células do cordão umbilical?
Desde que o primeiro transplante de SCU entre doadores não relacionados foi executado no Centro Médico da Universidade de Duke, quase 10.000 transplantes entre doadores não relacionados já foram executados em diferentes partes do mundo. A eficácia desses transplantes foi verificada em adultos e crianças com leucemias, crianças com hemoglobinopatias, síndromes de imunodeficiência, síndromes de falência da medula óssea e erros inatos de metabolismo.Por suas características, o sangue de cordão umbilical pode ser amplamente utilizado como substituto da medula óssea em casos de transplante, apresentando, ainda, as vantagens de possuir células mais jovens, com maior taxa proliferativa.Outra vantagem é estar pronto para o uso no momento da necessidade e não requerer um procedimento adicional invasivo (caso da medula óssea) para sua obtenção.

Como funciona o transplante da célula-tronco do cordão? Elas podem ser usadas futuramente no próprio "dono" das células?
O transplante do sangue de cordão umbilical funciona da mesma forma que um transplante de medula óssea. Entretanto, como as células estão congeladas e prontas para o uso, elas são enviadas – congeladas, para o centro de transplante. Lá, elas são descongeladas, a qualidade e o número de células são verificados e, então, transplantados para o receptor. A viabilidade do uso pode ser comprovada por testes de rotina e chega a ser superior a 96%.Nos bancos públicos, uma vez feita a doação, estas células poderão ser requisitadas e não há garantia de uso pelo doador. Nos bancos privados – autólogos, se ocorrer uma doença tratável com células-tronco autólogas ou, no caso de terapia celular, elas serão usadas pelo dono da célula.

A maior parte das famílias que optam por armazenar o sangue do cordão faz isso com qual intenção?
O sangue de cordão umbilical autólogo (para uso do próprio indivíduo do qual as células foram coletadas) tem as mesmas indicações de uso da medula óssea autóloga, com a diferença de que o sangue de cordão está congelado e disponível para uso, enquanto que a medula óssea depende de um processo de coleta invasivo. A motivação para o armazenamento depende do grau de informação dos pais. Alguns deles possuem, na família, casos de doenças hematológicas tratáveis com SCU autólogo. Outros têm informações sobre o avanço nas pesquisas pré-clínicas (com animais) e clínicas e apostam na terapia celular como a solução para doenças que hoje, a medicina convencional não possui.

Há pesquisas que mostram que as células-tronco do cordão poderão ser usadas para tratar outras doenças, como paraplegias, por exemplo?
Com os avanços das pesquisas que envolvem células-tronco e pela capacidade de as células oriundas do sangue de cordão umbilical formarem, além das células do sangue, células de outros tecidos, como ossos, cartilagens, neurônios, células cardíacas, entre outras, estas vêm apresentando crescentes aplicações, emergindo como primeira escolha no campo da área de Medicina Regenerativa.

Molécula presente na maçã pode aperfeiçoar tratamento da leucemia



Molécula com propriedades antioxidantes naturais, a quercetina pode ser empregada como complemento de medicamentos utilizados nos tratamentos contra a leucemia linfoide crônica, intensificando seus efeitos, segundo o Conselho Nacional de Pesquisa italiano. Esse é o tipo mais frequente de leucemia entre adultos.

— A molécula é capaz de bloquear o processo de transformação de uma célula normal em um tumor, ou de inverter se ele já estiver em curso — explica Gian Luigi Russo, pesquisador responsável pelo estudo.

A quercetina é uma molécula antioxidante natural, normalmente presente em alimentos como as alcaparras, a maçã, o vinho tinto, o chá verde, a cebola e o aipo.

O pesquisador ressalta o potencial da molécula, mas também faz um alerta:

— Ela é bem tolerada, mesmo em doses elevadas. Mas doses massivas de antioxidantes, incluindo a quercetina, absorvidas livremente sob a forma de suplementos dietéticos por pessoas saudáveis e sem controle médico, podem se tornar perigosas para a saúde.

Drica Moraes recupera de leucemia e celebra 41 anos


Drica Moraes, em processo de recuperação de uma leucemia, celebrou ontem (29) 41 anos, na companhia dos familiares mais próximos, os pais, o namorado, Fernando Pitanga, e o filho de um ano, Mateus, avança o site brasileiro Terra.
Recorde-se que Drica Moraes teve alta hospitalar no passado dia 19, depois de efectuar um transplante de medula óssea.
«A minha filha está ótima. É um exemplo para mim. Ela só não pode ficar em lugares fechados com multidão e aglomeração, obras, nem apanhar sol. Para ir a São Paulo de avião tem que usar máscara (...) porque não tem imunidade suficiente e, assim, evitar apanhar algum vírus ou bactéria», contou a mãe, citada pelo site.

Casos de leucemia comovem teresopolitanos


Crianças representam o público mais afetado com a doença chamada pelos especialistas de “câncer no sangue”
Depois da morte da estudante Laryssa, de 12 anos, por conta de complicações de uma leucemia, muita gente ficou alarmada com a reincidência de casos da doença na cidade. Atualmente, outras três crianças fazem tratamento no Hemorio, depois de terem sido diagnosticados com o chamado câncer no sangue.

Laryssa de Oliveira Paquy faleceu no último dia 26, por conseqüência de uma infecção generalizada. A menina estava internada no Hemorio e precisava de várias transfusões de sangue ao dia. Nas últimas semanas, parentes e amigos se mobilizavam em uma campanha para conseguir a ajuda da população do município, para angariar doadores de sangue para Laryssa.

A subsecretária de Saúde Teresópolis Luciana Borges explicou que o caso da menina é raro e, o surgimento de novas tecnologias para detectar a doença foi crucial para o crescimento de tratamentos bem sucedidos: “A leucemia é na verdade uma série de doenças que são chamadas de leucemia. Existem diversos subtipos da doença. O que a Laryssa teve na verdade foi uma leucemia mielóide aguda com uma evolução fulminante. Ela já deu entrada com quadro de sangramento difuso e com uma infecção importante e com isso ela veio a falecer. Isso não é o comum, hoje temos um percentual de cura imenso. Para se ter uma idéia na década de 80, dez por cento sobreviviam, hoje 70% das crianças sobrevivem muito bem, longa sobrevida, com chance de não voltar a doença”.

Outro caso que tomou grande repercussão foi o de Nathan, que descobriu que sofria de leucemia crônica aos onze anos, e há dois foi símbolo de uma campanha para doação de medula que apresentou resultados nunca antes vistos no estado. O jovem conseguiu ser transplantado, mas poucos meses após a cirurgia, não resistiu a uma infecção e faleceu, em janeiro deste ano, na UTI do Copa D’Or, no Rio de Janeiro..

A subsecretária Luciana Borges afirma que não há um crescimento de casos de leucemia na cidade: “Não existe aumento dos casos de leucemia, até porque não é contagiosa e na criança não dá tempo de ser causada por uma exposição a produtos químicos externos, por causa da faixa etária. Para adultos até poderia ser. Hoje estão sendo diagnosticadas mais precocemente e muitas sobrevivem. Às vezes a criança chegava e morria com uma infecção e achava-se que a causa era a infecção, sendo que na verdade foi uma leucemia. Hoje está sendo descoberta a leucemia rapidamente e o tratamento está sendo feito a tempo”.

Drica Moraes comemora aniversário reencontrando o filho


O ano de 2010 não tem sido fácil para Drica Moraes, - que foi diagnosticada com leucemia em fevereiro -mas nesta quinta-feira, dia do seu aniversário, a atriz completa 41 anos de vida e está feliz. É o que conta ao EXTRA a mãe da atriz, Clarissa:
- Ela está ótima, o transplante foi mesmo um sucesso. Ela está absolutamente curada! Falei com ela hoje e a minha filha está superfeliz. É claro que ela vive cheia de restrições e continuará assim até o final de outubro, quando completar 100 dias do transplante (no dia 23 de junho, a atriz submeteu-se a um transplante de medula óssea).
Em recuperação, Drica está morando na casa do irmão Eduardo, em São Paulo, e deve permanecer lá até outubro. Seu filho, Matheus, de 1 ano e 5 meses, está morando com Clarissa no Rio. A atriz, que morre de saudades do menino, deve encontrá-lo nos próximos dias.
- Ela vai retomar a vida aos poucos. Eventualmente ela poderá vir ao Rio para ver o filho. É complicado por causa das restrições, ela não pode ficar em lugares fechados, no avião tem que usar máscara, ela está que nem um bebezinho ainda, com baixa resistência. Ela renasceu! Neste fim de semana ela deve vir e voltará no domingo mesmo para São Paulo - contou Clarissa.

NICE recomenda o MabThera® da Roche na leucemia refractária


Uma orientação final do NICE (National Institute for Health and Clinical Excellence), publicada quarta-feira, recomenda o reembolso pelo Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) do MabThera® (rituximab) da Roche, em combinação com quimioterapia, para certos pacientes com leucemia linfocítica crónica (LLC), avança a agência Reuters.
Como foi referido anteriormente nas orientações preliminares publicadas em Março, a agência recomendou o fármaco para o tratamento da leucemia linfocítica crónica relapsa ou refractária, excepto quando a condição não tenha respondido à fludarabina, quando haja uma recaída no prazo de seis meses do tratamento, ou quando a doença tenha sido previamente tratada com o MabThera®.
Peter Littlejohns, o director de saúde clínica e pública do NICE disse que a agência também "recebeu um recurso após a última etapa de orientação preliminar e, como resultado, as recomendações para a orientação mudaram ligeiramente."
A nova orientação também recomenda o MabThera® para "os pacientes que já tenham sido tratados com o fármaco durante um ensaio clínico, mas numa dose mais baixa do que o habitual ou em combinação com outros regimes de quimioterapia", acrescentou.
O MabThera®, que é comercializado como Rituxan® nos EUA, ganhou uma expansão de aprovação na Europa em Setembro passado para o tratamento de pacientes com leucemia linfocítca crónica relapsa.

Sucesso TOTAL

Sucesso TOTAL
19 de Abril - Hemocentro Marília