sexta-feira, 18 de maio de 2018

Falar de Bondade sempre foi cafona!


- Aff, quem aguenta falar de bondade?!
- Sério, existe gente honesta, honesta mesmo? Não é honesta só com dinheiro, mas na vida?
- Existe gente caridosa? Caridosa de verdade que faz o bem sem olhar a quem? Existe? 
- Existe gente boa, mas boa de verdade em qualquer hora do dia???
A resposta é assustadora:
- Sim.

A bondade sempre foi confundida com interesse, falsidade, carência, má fé, inveja, ostentação, prepotência, orgulho e até mesmo egoísmo, minha gente! Essa confusão é muito comum na nossa sociedade, onde a bondade está cada vez mais escondidinha, trocando ideia em pequenos grupos, articulando aos poucos para que as pessoas daquele grupo se queiram bem e se façam bem. Passado um certo tempo de bondade instalada no seu coração ela começa a fazer parte de mais horas do seu dia e você tem a impressão que as células do seu corpo estão se enchendo de alguma coisa diferente, é um corpo estranho que pode contagiar todo o resto do seu corpo.
E então a bondade passa a ser natural, não é nada de anormal.

- Mas e daí que o cara é bom?
- E dai, nada!
- Nada de nada?
-Nada, ninguém tá nem ai que o cara é bom. Ele só é bom e pronto.

(Flexo e Reflexo)


Denúncia - Marco António Zago - Má administração no hospital da USP 2018



O Hospital Universitário da USP, atualmente, tem 25% de seus leitos bloqueados incluindo 40% dos leitos de terapia intensiva, fechamento de salas cirúrgicas e obviamente a diminuição do numero de atendimento à população. O responsável por este declínio é um servidor publico chamado MARCO ANTONIO ZAGO, ex reitor da universidade e atual secretario de estado da Saúde, foi nomeado pelo governador Marcio França no dia 16/04/2018. 

Dos poucos profissionais que restarem, aqueles que realmente trabalham para que o hospital ainda funcione, REPUDIAM a ação do governador que nomeou um sujeito que fechou um hospital e prejudicou a saúde de mais de 500 mil pessoas e com clareza, não tem capacidade para ocupar um cargo de tamanho importância. 

Onde esta o compromisso com a qualidade do serviço?


O Vista Suas Asas apoia esta ação em prol da melhoria da qualidade de atendimento e serviços nos hospitais públicos. 

Dignidade e respeito ao cidadão e aos profissionais da Saúde

quarta-feira, 16 de maio de 2018

O cérebro empático e a sua finalidade




Já dizia Ortega y Gasset: sem o outro, sem essa outra pessoa que não sou eu, o ser humano não poderia se entender, e também não entenderíamos o conceito de sociedade. O homem, ele dizia, aparece na sociabilidade com o outro, se alternando com o individualismo e, ao mesmo tempo, com a reciprocidade. Isso, que por si só parece um jogo de palavras, configura uma realidade que vai além do aspecto filosófico, para chegar, sem dúvida, ao psicológico e neurológico.
Os neurônios-espelho, foram os que configuraram a nossa ideia de civilização. E eles fizeram isso ao nos dar a consciência do outro, esse que eu observo, esse que eu imito e, por sua vez, em quem eu me vejo refletido. O cérebro empático nos permite não só entender o ponto de vista de quem está diante de nós, mas nos ajuda também a antecipar intenções ou necessidades porque, de algum modo, nós nos vemos refletidos nos outros, porque para o nosso cérebro, os “outros” são também extensões de nós mesmos.

Se nos perguntarmos agora qual é a finalidade real da empatia, cabe dizer que não existe somente uma única resposta. Sabemos que nenhuma capacidade nos conecta tanto uns com os outros de maneira tão fabulosa. No entanto, neurologistas renomados do campo do comportamento, como Vilayanur Ramachandran, indicam que o objetivo do cérebro empático nem sempre é gerar o bem alheio, nem sempre buscamos ajudar ou propiciar uma ação humanitária.
Porque empatia não é sinônimo de simpatia e, com frequência, como é próprio em todo cenário social, nós também temos outros tipos de interesses…


“Ser empático é ver o mundo com os olhos do outro e não ver o nosso mundo refletido nos olhos dele”.


- Carl Rogers -


O fato de podermos nos introduzir em perspectivas alheias, de ver o mundo com os olhos de outras pessoas é, ao mesmo tempo, uma arma poderosa. Ela nos permite construir modelos mentais bastante complexos com os quais saber, por exemplo, se esse indivíduo que eu tenho diante de mim tem más intenções. Podemos, inclusive, antecipar reações ou utilizar fraquezas a nosso favor para manipular pessoas, para libertar as emoções delas em nosso proveito.

Pois bem, tal e como já mencionamos, a empatia nem sempre vai acompanhada de um ato sociável. Cada pessoa mostra diferentes níveis de empatia, os neurônios-espelho não funcionam da mesma maneira em todos os seres humanos, e eles afetam a interação social, a nossa capacidade para resolver problemas, a nossa convivência, etc. Existem cientistas que indicam o fato de que os neurônios-espelho têm um componente evolutivo e, portanto, o seu poder pode ir avançando de geração em geração…

Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br

O poder da conexão humana




O cérebro empático configura no ser humano um despertar para as emoções e as necessidades alheias. É o resultado evolutivo da nossa socialização, um vínculo orientado a nos conectar para conviver em maior harmonia, resolver conflitos e garantir a nossa sobrevivência. A empatia é (ou deveria ser) essa habilidade com a que garantimos o nosso bem-estar.

Dizemos “deveria” por uma razão muito concreta. A maioria de nós sabe que a empatia nem sempre garante a ação humanitária. As pessoas são capazes de intuir e ler as emoções daqueles que estão diante delas, e isso é sem dúvida maravilhoso. Percebemos quem sofre, notamos o medo, lemos a angústia em outros rostos, etc. No entanto, depois de nos colocar no lugar do outro, nem sempre damos o passo para uma conduta sociável, nem sempre oferecemos ajuda


“Se você não tem empatia e relações pessoais efetivas, não importa o quão inteligente seja, você não vai chegar mui “Se você não tem empatia e relações pessoais efetivas, não importa o quão inteligente seja, você não vai chegar muito longe”.

- Daniel Goleman -


Assim, e tal como explicam neurologistas renomados como Christian Keysers, do Instituto de Neurologia dos Países Baixos, ainda sabemos muito pouco sobre o que foi rotulado como cérebro empático. O descobrimento dos neurônios-espelho, no final dos anos 90, por Giacomo Rizzolatti, nos fez acreditar, por um momento, que o ser humano havia chegado ao elo evolutivo que muitos quiseram batizar como homo empathicus.

No entanto, nosso comportamento continua sendo bastante individualista. A empatia nos induz a nos conectarmos entre nós, a sentir como nossas as emoções alheias. Ela nos oferece um poder extraordinário, já sabemos disso… E apesar de tudo, não a utilizamos com total efetividade. Tal e como nos lembram alguns cientistas, nos falta um comprometimento autêntico com a empatia, porque não basta só senti-la, ela também deve ser aplicada.


Coloquemos a empatia a nosso favor para avançar como espécie

O Dr. Ramachandran lembra que os neurônios-espelho significaram um salto genético fabuloso em nossa espécie. Assim, e apesar de muitos animais também terem capacidades empáticas, em nós estas células especializadas representaram um avanço sensacional e propiciaram o aparecimento da cultura, da sociedade e da civilização.


Nossa consciência se ampliou, nosso pensamento se tornou mais abstrato, e a forma de nos relacionarmos ficou mais sofisticada. Às vezes ela é cruel e violenta, já sabemos disso, mas também mais humana, e orientada a favorecer um maior bem-estar, uma ordem, um equilíbrio. O cérebro empático é, portanto, a essência das nossas relações sociais e, também, do nosso aprendizado, esse que, pouco a pouco, nos permitirá avançar na direção adequada.

Vista Suas Asas www.vistasuasasas.com.br

terça-feira, 15 de maio de 2018

Cuidar do outro é cuidar de si



Novamente faremos uso de um dizer popular: “Não faça ao outro o que não gostaria que fizessem a você”. Poderíamos usar essa frase em sua versão positiva: “Faça ao outro o que gostaria que fizessem com você”.

Quando vamos cuidar de alguém, devemos pensar na maneira como gostaríamos que cuidassem de nós. Se estivéssemos doentes, o que o cuidador deveria saber? Se fossemos uma criança, de que modo gostaríamos de ser protegidos? Quando chegarmos à velhice, como gostaríamos de ser tratados por nossos entes queridos?

Cuidar de alguém é uma das tarefas mais nobres à qual podemos aspirar: cuidar nos faz mais úteis e valiosos para nós mesmos e para os outros. Quem sabe nem Deus, nem o Karma, nem o mundo te agradeçam, mas seu coração com certeza agradecerá.

A natureza responde ao modo como cuidamos dela. A paz depende de cada um de nós. A luz precisa de cuidados para continuar a brilhar.

Tudo o que nos traz bem-estar e felicidade está ligado ao cuidado que se tem consigo e com o outro.

Amar é cuidar da vida que existe em cada ser, abrindo o coração para dar e receber amor.

Vista Suas Asas 

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Doadores de medula óssea são isentos de taxa de concursos

Lei acaba de entrar em vigor e vale para todos editais públicos

A partir de agora, doadores de medula óssea estão isentos do pagamento de taxas cobradas em concursos públicos. Todos os editais referentes à administração pública, seja na esfera municipal, estadual ou federal, deverão seguir a medida.
Para requerer a isenção, os doadores devem estar cadastrados em órgãos reconhecidos pelo Ministério da Saúde. Além disso, precisam portar um documento comprovando a condição de doador.


INCA É CONTRA A NOVA LEI
Em nota de esclarecimento, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), se posicionou contra o incentivo.
– O cadastro no REDOME é, por definição, um ato voluntário. Conforme recomendações nacionais e internacionais de diversas organizações relacionadas à atividade, este não pode estar vinculado a nenhum tipo de vantagem ou recompensa – disse o comunicado.
Eles também argumentaram que é preciso comprometimento por parte do doador, e que o sucesso do programa não se baseia somente em números de doadores.
– Por este motivo, o REDOME não apóia a isenção da taxa de inscrição em concurso público como um incentivo ao cadastro da doação de medula óssea. A inclusão de novos doadores representa um aspecto estratégico no que se refere à manutenção e expansão do registro brasileiro, e deverá seguir preceitos técnicos a fim de garantir o sucesso de uma atividade que é parte fundamental da política pública de transplantes de órgãos e tecidos – declarou o Inca.
Fonte: https://goo.gl/KovqU2

Sucesso TOTAL

Sucesso TOTAL
19 de Abril - Hemocentro Marília