terça-feira, 27 de julho de 2010

Drica Moraes recebe alta depois de transplante



O Hospital Israelita Albert Einstein divulgou na tarde desta segunda-feira (19) que a atriz Drica Moraes recebeu alta por volta das 15h. O comunicado assinado pelo Dr. Nelson Hamerschlak diz que Drica ainda continuará com acompanhamento médico.
A atriz começou uma luta contra a leucemia em fevereiro e passou pelo drama de não encontrar nenhum doador compatível na família. Drica conseguiu fazer o transplante de medula óssea apenas em 23 de junho.

Campanha promove cadastramento em sistema nacional de doação de medula óssea

PORTO VELHO - Campanha mobiliza população a se cadastrar em banco de dados nacional para doação de medula óssea no município de Ariquemes, em Rondônia. A iniciativa já percorreu 10 cidades do interior do estado.


A meta é incentivar o transplante de medula óssea para quem precisa. Para colaborar, basta preencher um cadastro e doar algumas gotas de sangue. As mostras serão inseridas no sistema nacional. A expectativa é que a doação tenha mais de 10 mil voluntários, em Ariquemes. Situação que aumentaria para 50 mil o número de cadastrados no estado.


Quem tiver interessado em participar da iniciativa pode aproveitar o período da Expoari para doar. Os voluntários realizarão atividades em todas as noites da Exposição Agropecuária. No total, são 14 pontos de coleta espalhados pela cidade

Sorocabana está à espera de um doador


A busca por um doador de medula óssea compatível à da sorocabana Claudinéia de Souza Keilholtz, de 33 anos - vítima de leucemia internada na Bélgica -, levou a Organização Não Governamental (ONG) “Asa Morena - em nome da vida” a realizar ontem mais uma campanha em prol de novos doadores. O evento aconteceu na escola estadual “Rubens de Faria e Souza” durante todo o dia de sábado, mas prossegue diariamente no Hemonúcleo Regional de Sorocaba, onde a Ong mantém voluntários que realizam o cadastramento dos interessados.
O objetivo é encontrar um doador para viabilizar o transplante de Claudinéia, diagnosticada com leucemia há dois meses, e aumentar o número de doadores do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Ontem também teve campanha em prol da doação de sangue, já que no inverno o número de doadores cai até 30%.
Luta pela vida
Claudinéia reside na Bélgica há 2 anos com o marido, o alemão Christopher Keilholtz, e mais três filhos. Há dois meses ela descobriu que estava com leucemia e iniciou o tratamento num hospital público belga. Como nenhum membro da família é compatível, em junho passado um dos irmãos da sorocabana, Claudinei de Souza, solicitou à Asa Morena a realização da campanha. Segundo a presidente da ONG, Nerli Peres, os médicos belgas, que cuidam de Claudinéia, já fizeram seu cadastro junto ao Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme), mas até o momento, nenhum doador compatível foi localizado. “O cruzamento de dados da paciente com doadores é praticamente diário”, afirmou Nerli que contou com a ajuda de 50 voluntários no evento.
O mecânico José Ricardo dos Santos, de 21 anos, fez a sua parte. “Assisti a palestra, gostei do trabalho e quero ajudar”, falou. O operador de máquinas Sérgio Nícola, de 29 anos, também se cadastrou para doação. “Se me chamarem, vou com certeza”, disse. Já a auxiliar de sala, Viviane Oliveira de Souza Jesus, de 26 anos, foi com as duas filhas: Lívia, de 6 anos, e Estela, de 3 anos. “Acho que todos deveriam ter essa consciência”, falou.
Cadastro e doação
Para realização do cadastro de doadores de medula óssea é necessário o preenchimento de uma ficha, com informações gerais, e a coleta de 5ml de sangue. Esse sangue é usado para realização do exame de HLA, que determina a tipagem genética. Os dados da pessoa cadastrada ficam armazenados no Redome e são comparados aos de pacientes. Se houver compatibilidade o doador é então chamado para a realização do transplante. A medula óssea se concentra na cavidade dos ossos e é a ‘fábrica‘ do sangue.
Ao ser retirada para transplante, se recompõe em pouco mais de 15 ou 30 dias. Para se cadastrar como doador de medula óssea é preciso ter entre 18 e 55 anos. Não podem se inscrever as pessoas que já tiveram algum tipo de câncer, doenças auto-imunes, como AIDS, alguns tipos de anemia e Hepatite C. Também não é necessário estar em jejum. O hemonúcleo de Sorocaba fica na avenida Comendador Pereira Inácio, 564, Vergueiro. Informações: www.asamorena.org.br.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Doação de medula acontece neste sábado


A unidade do Hemominas em Poços de Caldas realiza neste sábado (17), mais uma campanha para cadastrar novos doadores de medula óssea. Desta vez, será no centro da cidade, na rua Assis Figueiredo, no estacionamento da nova farmácia Drogasil, das 8h às 18h.

Para colaborar, basta se dirigir ao local, passar por uma rápida entrevista e doar 10 ml de sangue. A expectativa dos organizadores é de que cerca de duas mil pessoas participem.

O Hemocentro de Poços já possui quatro mil doadores de medula cadastrados. As campanhas têm como lema “Doe vida em vida”. Podem se cadastrar pessoas com idade entre 18 e 55 anos, com boa saúde. Os dados do doador são inseridos no cadastro do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).

Mais informações podem ser obtidas na unidade do Hemominas de Poços, através do telefone 3712-9012.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Americana atravessa o planeta para salvar filha com leucemia


Segundo os médicos, a adolescente tem apenas dois meses de vida. A menina precisa de um transplante, mas o único doador compatível pode estar do outro lado do mundo.

A história começa há 15 anos, quando a família Cramer, da Califórnia, partiu para a China para adotar uma bebê de pouco mais de um ano de idade. Ela cresceu feliz nos Estados Unidos com dois irmãos, também adotados, mas de famílias diferentes.
Agora veio a doença. A adolescente tem leucemia, um tipo de câncer que afeta as células do sangue. A única chance que ela tem de cura é com um transplante de medula óssea.
A menina precisa de um doador compatível, geralmente um irmão, ou um parente próximo. Por isso, a mãe dela partiu para a China e foi ao orfanato onde a buscou há 15 anos, e está em uma luta emocionante para encontrar algum parente que possa doar a medula.

O que você faria depois de assistir um vídeo como este?

LEUCEMIA



O que é leucemia?


A palavra leucemia refere-se um grupo de cânceres que afetam as células brancas do sangue. Leucemia se desenvolve na medula óssea, a qual produz três tipos de células sanguíneas:

1. Células vermelhas que contêm hemoglobina e são responsáveis por transportar oxigênio pelo corpo.

2. Células brancas que combatem infecções.
3. Plaquetas que auxiliam a coagulação sanguínea.

A Leucemia é caracterizada pela produção excessiva de células brancas anormais, superpovoando a medula óssea. A infiltração da medula óssea resulta na diminuição da produção e funcionamento de células sanguíneas normais. Dependendo do tipo, a doença pode se espalhar para os nódulos linfáticos, baço, fígado, sistema nervoso central e outros órgãos e tecidos, causando inchaço na área afetada.


Sintomas da leucemia



Danos à medula óssea resultam na falta de plaquetas no sangue, as quais são importantes para o processo de coagulação. Isso significa que pessoas com leucemia podem sangrar excessivamente. As células brancas do sangue, que estão envolvidas no combate a agentes patogênicos, podem ficar suprimidas ou sem função, colocando o paciente sob risco de infecções.
Já a deficiência de células vermelhas ocasiona anemia, a qual pode causar falta de ar e fadiga. Pode ocorrer dor nos ossos ou articulações por causa da extensão do câncer a essas áreas. Dor de cabeça e vômito podem indicar que o câncer disseminou-se até o sistema nervoso central. Em alguns tipos de leucemia pode os nódulos linfáticos podem ficar dilatados. Todos esses sintomas podem também ser atribuídos a outras doenças. Para o diagnóstico é preciso fazer teste de sangue e biópsia da medula óssea.


Quatro principais tipos de leucemia:

Leucemia é um termo amplo que cobre um espectro de doenças

Leucemia aguda x crônica

Leucemia é dividida clinicamente e patologicamente nas formas aguda e crônica.

Leucemia aguda é caracterizada pele crescimento rápido de células sanguíneas imaturas. Esse apinhamento torna a medula óssea incapaz de produzir células sanguíneas saudáveis. A forma aguda de leucemia pode ocorrer em crianças e adultos jovens, O tratamento imediato é necessário na leucemia aguda devido à rápida progressão e acúmulo de células malignas, as quais entram na corrente sanguínea e se espalham para outras partes do corpo. Se não houver tratamento, o paciente morrerá em alguns meses ou até semanas.

Leucemias crônicas são distinguidas pelo acúmulo de células sanguíneas relativamente maduras porém ainda assim anormais. Geralmente levando meses ou anos para progredir, as células brancas anormais são produzidas numa taxa bem maior que as normais. Leucemia crônica geralmente ocorre em pessoas idosas, mas pode afetar qualquer faixa etária. Enquanto a leucemia aguda deve ser tratada imediatamente, a forma crônica alguma vezes é monitorada por algum tempo antes do tratamento, para assegurar a eficiência máxima da terapia. 

Leucemia linfóide x mielóide
Ainda, as doenças são classificadas de acordo com o tipo de células anormais mais encontradas no sangue. Quando a leucemia afeta as células linfócitas, é chamada de linfóide. Já quando as células mielóides são afetadas, a doença é chamada leucemia mielóide.



Prevalência dos quatro tipos de leucemia


* Leucemia linfóide aguda é a mais comum em crianças pequenas. Ela também afeta adultos, especialmente os de mais de 65 anos.

* Leucemia mielóide aguda ocorre mais em adultos do que em crianças.

* Leucemia linfóide crônica afeta mais adultos acima de 55 anos de idade. Algumas vezes ocorre em adultos jovens, mas quase nunca em crianças.

* Leucemia mielóide crônica ocorre principalmente em adultos. Um número muito pequeno de crianças é afetado.



Causas da leucemia

A causa exata da leucemia não é conhecida, mas ela é influenciada por fatores genéticos e ambientais. Como outros tipos de câncer, as leucemias resultam de mutações somáticas no DNA, as quais podem ocorrer espontaneamente ou devido à exposição à radiação ou substâncias cancerígenas, e tem sua probabilidade influenciada por fatores genéticos. Vírus também têm sido associados a algumas formas de leucemia. Anemia de Fanconi também é um fator de risco para o desenvolvimento de leucemia mielóide aguda.





Prognóstico e tratamento da leucemia


O prognóstico e tratamento diferem de acordo com o tipo de leucemia. O tratamento deve ser moldado de acordo com o tipo de leucemia e características do paciente.
O médico é a pessoa indicada para descrever as possíveis escolhas terapêuticas. Poderá ainda falar consigo sobre os resultados esperados. Dependendo do tipo e extensão da doença, a pessoa pode fazer quimioterapia, imunoterapia, radioterapia, transplante de medula óssea ou a associação de diferentes tratamentos.
Uma pessoa com leucemia aguda precisa de ser tratada imediatamente. O objectivo do tratamento é a remissão do tumor. Depois, quando os sinais e sintomas desaparecerem, podem ser administrados tratamentos adicionais, para prevenir uma recidiva. Este tipo de tratamento é chamado de terapêutica de manutenção. Muitas pessoas com leucemia aguda podem ser curadas.
Uma leucemia crónica que não apresente sintomas, pode não necessitar de tratamento imediato. Para algumas pessoas com leucemia linfocítica crónica, o médico pode sugerir a vigilância monitorizada . A equipa médica irá monitorizar a saúde da pessoa, para que o tratamento possa ter início logo que ocorram sintomas, ou se estes piorarem. Quando é necessário tratamento para a leucemia crónica, muitas vezes consegue-se controlar a doença e seus sintomas. No entanto, a leucemia crónica raramente pode ser curada. Os doentes podem fazer terapêutica de manutenção, para ajudar a manter o tumor em remissão.
Poderá, ainda, querer falar com o médico sobre a possibilidade de participar num ensaio clínico, ou seja, num estudo de investigação de novos métodos de tratamento. No tópico "Investigação Sobre o Cancro”, poderá encontrar mais informação sobre os ensaios clínicos actualmente a decorrer.
Adicionalmente ao tratamento da leucemia, podem ser administrados medicamentos para controlar a dor e outros sintomas do cancro, bem como para aliviar os possíveis efeitos secundários do tratamento. Estes tratamentos são designados como tratamentos de suporte, para controlo dos sintomas ou cuidados paliativos.


QUIMIOTERAPIA

A maioria das pessoas com leucemia faz quimioterapia A quimioterapia consiste na utilização de fármacos, para matar as células cancerígenas. Dependendo do tipo de leucemia, pode ser administrado apenas um fármaco, ou uma associação de dois ou mais fármacos.
As pessoas com leucemia, podem fazer quimioterapia de várias maneiras:
Administração oral: em comprimidos.
Administração endovenosa: através de uma injecção, dada directamente numa veia: IV ou endovenosa.
Através de um cateter (um tubo fino e flexível): colocado numa grande veia, geralmente na zona superior do peito; o catéter que fica colocado, é útil para doentes que necessitem de muitos tratamentos IV. O profissional de saúde injecta os fármacos através do catéter. Este método evita a necessidade de muitas injecções, que podem causar desconforto e danificar as veias e a pele da pessoa.

Através de uma injecção administrada directamente no líquido cefalo-raquidiano. Se forem detectadas células tumorais neste líquido, o médico pode querer fazer quimioterapia intra-tecal; neste caso, os fármacos são administrados directamente no líquido cefalo-raquidiano. Este método é utilizado porque, muitas vezes, os fármacos administrados por injecção IV ouper os (pela boca), não chegam às células do cérebro nem da espinal medula (uma rede de vasos sanguíneos, filtra o sangue que vai para o cérebro e para a espinal medula; esta barreira impede que os fármacos cheguem ao cérebro).

Estes fármacos podem ser administrados de duas formas:
Injecção na coluna: o médico injecta os fármacos na parte inferior da coluna vertebral.
Reservatório de Ommaya: as crianças, e alguns adultos, recebem a quimioterapia intratecal através de um catéter especial, chamado reservatório de Ommaya. O médico coloca o reservatório sob o couro cabeludo, e injecta os fármacos anti-cancerígenos no catéter. Este método evita o desconforto das injecções na coluna vertebral.
A quimioterapia é, geralmente, administrada por ciclos de tratamento, repetidos de acordo com uma regularidade específica, de situação para situação. O tratamento pode ser feito durante um ou mais dias; existe, depois, um período de descanso, para recuperação, que pode ser de vários dias ou mesmo semanas, antes de fazer a próxima sessão de tratamento.
Algumas pessoas com leucemia, fazem a quimioterapia em regime de ambulatório (no hospital, no consultório do médico ou em casa), ou seja, não ficam internadas no hospital. No entanto, pode ser necessário ficar no hospital, em regime de internamento, enquanto fazem a quimioterapia.
Algumas pessoas com leucemia mielóide crónica, fazem um novo tipo de tratamento, chamado tratamento direccionado. Este tratamento, bloqueia a produção de células tumorais, e não atinge as células normais.


IMUNOTERAPIA

Nalguns tipos de leucemia, a pessoa faz imunoterapia. Este tipo de tratamento melhora as defesas naturais do organismo contra o cancro. O tratamento é administrado por injecção numa veia.
Algumas pessoas com leucemia linfocítica crónica, recebem imunoterapia, utilizando anticorpos monoclonais. Estas substâncias ligam-se às células cancerígenas, permitindo que o sistema imunitário elimine as células tumorais, no sangue e na medula óssea.
Por outro lado, alguns doentes com leucemia mielóide crónica recebem imunoterapia com uma substância natural, chamada interferão. Esta substância pode desacelerar o crescimento das células cancerígenas.

Antes de fazer quimioterapia e imunoterapia, pode querer colocar algumas questões ao médico:
Para que preciso deste tratamento?
Que fármacos me vão ser administrados?
Deverei ir ao dentista, antes de iniciar o tratamento?
Que me fará o tratamento?
Terei de ficar no hospital?
Como saberemos que o tratamento está a funcionar?
Durante quanto tempo farei este tratamento?
Terei efeitos secundários durante o tratamento? Quanto tempo irão durar? Que poderei fazer em relação a esses efeitos?
Existem efeitos a longo prazo causados pelos fármacos?
Com que frequência terei de fazer exames médicos?


RADIOTERAPIA

A radioterapia usa raios de elevada energia, para matar as células cancerígenas. Para a maioria dos doentes, uma máquina dirige a radiação para o baço, cérebro ou para outras partes do corpo, onde se tenham depositado células tumorais. Alguns doentes fazem radiação dirigida a todo o corpo; a radiação total ao corpo é, geralmente, realizada antes de um transplante de medula óssea. A radioterapia é sempre administrada num hospital ou numa clínica.

Antes de iniciar a radioterapia, pode querer colocar algumas questões ao médico:
Porque é que preciso deste tratamento?
Quando têm início os tratamentos? Com que frequência serão administrados? Quando terminam?
Como me vou sentir durante o tratamento? Terei efeitos secundários? Quanto tempo irão durar? O que poderei fazer, em relação a esses efeitos?
Existem efeitos a longo prazo causados pela imunoterapia?
Que poderei fazer para cuidar de mim próprio, durante o tratamento?
Como saberemos se o tratamento está a funcionar?
Poderei continuar com as minhas actividades normais, durante o tratamento?
Com que frequência terei de fazer exames médicos?



TRANSPLANTE DE CÉLULAS ESTAMINAIS

Algumas pessoas com leucemia, fazem transplante de células estaminais. Um transplante de células estaminais, permite o tratamento com doses mais elevadas de fármacos, de radiação ou de ambos. As doses elevadas, destroem tanto as células cancerígenas como os glóbulos sanguíneos normais da medula óssea. Mais tarde, a pessoa recebe células estaminais saudáveis, através de um catéter que é colocado numa grande veia, no pescoço ou na zona do peito. A partir das células estaminais transplantadas, desenvolvem-se novos glóbulos sanguíneos.
Existem vários tipos de transplantes de células estaminais:
Transplante de medula óssea: as células estaminais provêm da medula óssea.
Transplante de células estaminais periféricas: as células estaminais provêm do sangue periférico.

Transplante do sangue do cordão umbilical: para uma criança sem dador, o médico pode usar as células estaminais do sangue do cordão umbilical. O sangue do cordão umbilical provém de um bebé recém-nascido. Por vezes, o sangue do cordão umbilical é congelado, para poder ser usado mais tarde.

As células estaminais podem ser da própria pessoa, ou de um dador:
Auto-transplante: este tipo de transplante usa células estaminais da própria pessoa. As células estaminais são removidas, e as restantes células podem ser tratadas, para matar quaisquer células cancerígenas presentes. As células estaminais são congeladas e armazenadas. Depois de a pessoa receber doses elevadas de quimioterapia ou radioterapia, as células estaminais armazenadas são descongeladas e "devolvidas" à pessoa.
Transplante alogénico: este tipo de transplante, usa células estaminais saudáveis de um dador. O dador pode ser um irmão, uma irmã, um dos progenitores ou um dador não familiar, mas compatível. O médico faz análises sanguíneas específicas, para se assegurar que as células do dador são compatíveis com as da pessoa.
Transplante singénico: este tipo de transplante, usa células estaminais do gémeo (idêntico) saudável.
Depois de um transplante de células estaminais, regra geral a pessoa fica internada, no hospital, durante várias semanas. Nestes casos, a equipa médica necessita de proteger a pessoa de qualquer infecção, até que as células estaminais comecem a produzir glóbulos brancos suficientes.

Antes de fazer um transplante de células estaminais, pode querer colocar algumas questões ao médico:
Que tipo de transplante de células estaminais vou fazer? Se precisar de um dador, como vamos encontrar um?
Durante quanto tempo vou ter que ficar no hospital? De que cuidados vou precisar, quando sair do hospital?
Como saberemos se o tratamento está a funcionar?
Quais são os riscos e os efeitos secundários? Que podemos fazer acerca deles?
Que alterações terei que fazer nas minhas actividades normais?
Qual é a minha probabilidade de ter uma recuperação completa? Quanto tempo irá durar?
Com que frequência terei de fazer exames médicos?

Células-tronco podem curar leucemia

Transplante de células estaminais pode ser promissor contra leucemia



Um estudo clínico conduzido com pacientes com uma forma agressiva de leucemia linfocítica crónica (LLC) mostra que o transplante de células estaminais pode ser uma opção terapêutica promissora, noticia o site Ciência Diária.

Quase 50% das pessoas submetidas ao tratamento, recebendo células estaminais de doadores saudáveis (transplante alogénico), foram curadas. Os factores genéticos, prognósticos e o curso da doença não influenciaram os resultados. Um artigo sobre o trabalho foi publicado na revista online Blood.

A leucemia linfocítica crónica é a forma mais frequente de leucemia em países ocidentais. Em muitos casos, tem curso benigno. Contudo, alguns pacientes não respondem ao tratamento com quimioterapia ou anticorpos – constituindo um grupo de alto risco que pode morrer após alguns anos depois do diagnóstico. Em certas pessoas, esta evolução desfavorável pode ser prevista pela constatação de mutações cromossómicas em células leucémicas (deleção 17p).

O estudo envolveu investigadores de 16 centros de tratamento na Alemanha e 90 pacientes de alto risco, que antes receberam uma dose reduzida de quimioterapia (induzindo uma tolerância maior às células transplantadas).

Foram realizados testes para detectar células leucémicas remanescentes após o transplante, que mostraram que cerca de metade das pessoas não tinha células restantes da leucemia a longo prazo. Os perfis de doadores e transplantados não tiveram influência nos resultados positivos.

“O nosso estudo é o maior até agora para esta população de pacientes, e demonstrou que o transplante alogénico de células estaminais é uma opção terapêutica promissora para a LLC de alto risco, com potencial de cura para este tipo de leucemia antes incurável”, diz Peter Dreger, chefe de investigação e da divisão de transplantes de células estaminais no Hospital Universitário Heidelberg.

Sucesso TOTAL

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19 de Abril - Hemocentro Marília