terça-feira, 17 de novembro de 2009

CE terá 1º banco de sangue


A unidade será pioneira no Norte e Nordeste e doará células de cordão umbilical para todo o mundo No Ceará, cerca de 27 pessoas esperam por um transplante de medula óssea. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o número de transplantes medulares não chega a 50% da necessidade atual do País. Na tentativa de reverter esse quadro, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) vai inaugurar, em janeiro de 2010, o primeiro banco de sangue público de cordão umbilical do Norte e Nordeste. A primeira doação da rede pública estadual já aconteceu na última segunda- feira. De acordo com o hematologista Emmerson Eulálio, da equipe de transplantes do Hemoce, cerca de três mil pessoas precisam de transplante de medula óssea, anualmente, no País, mas apenas 1.300 são realizados. No Ceará, existem 54.420 doadores cadastrados e, diz Eulálio, a meta é atingir 100 mil até o próximo ano. "A chance de uma transplante medular de doador desconhecido dar certo é uma em 100 mil, por isso precisamos de mais doadores". Diante dessa realidade, o médico explica que, entre as vantagens do sangue do cordão umbilical, está o fato de o doador não precisar ser 100% compatível com o receptor. Além disso, a rejeição é menor devido à imaturidade das células. De acordo com ele, a coleta só pode ser feita após o parto, no momento em que a placenta ainda está dentro do útero. Ele ressalta que o objetivo principal do banco público vai ser ampliar o número de pacientes transplantados. "O número de doadores poderá ser equivalente ao de pessoas que nascem se todos quiserem doar", destaca. Parceria com hospitais O banco público vai funcionar em parceria com a Maternidade-Escola Assis Chateaubriand e o Hospital Geral César Cals (HGCC). Uma equipe formada por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, obstetras e pediatras vai acompanhar as mães desde o início da gestação, depois do parto e até a criança completar dois anos de idade. TRANSPLANTES 3 mil pessoas precisam de transplante de medula óssea, anualmente, no País. Mas, de acordo com especialistas, apenas 1.300 procedimentos são realizados 55 mil doadores de medula óssea cadastrados existem no Estado do Ceará, aproximadamente. A meta a ser atingida até o ano que vem é de 100 mil, conforme Emmerson Eulálio, do Hemoce

Estudantes da Unesp se mobilizam para doar medula óssea



Na manhã desta quinta-feira foram feitos 40 cadastros em duas horas.

Agência BOM DIA
O Grupo Criare Produções, formado por seis estudantes do segundo ano de relações públicas da Unesp (Universidade Estadual Paulista), iniciou nesta quinta e conclui na sexta a Campanha de Cadastramento de Doadores Voluntários de Médula Óssea no campus da universidade.

O projeto, em parceria com o Hemonúcleo, pretende cadastrar pessoas interessadas em fazer a doação no Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Médula Óssea) através da coleta de 10 ml de sangue.

A medula óssea é um órgão hematopoético produtor de todas as células sanguíneas: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. Trata-se é um tecido líquido que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida por “tutano”.

Na manhã desta quinta foram feitos 40 cadastros em duas horas. A expectativa é que esse número seja ainda maior na sexta.

Para participar
Como: cadastramento nesta quinta, na cantina da Faculdade de Engenharia, das 11h às 13h e das 19h às 21h. Unesp - avenida Engenheiro Luiz Edmundo Carrijo, 14-1. Detalhes: (14) 3208-7321. Sobre medula: Redome (Rio de Janeiro) – Telefones: (21) 3970-2382 / 3970-4100


Conversa entre amigos e apoio
Integrante do grupo organizador, Natália dos Santos Gonzales, 20 anos, diz que a ideia partiu de uma conversa entre amigos.

“Pensamos em fazer essa mobilização quando um amigo nos disse que conhecia uma pessoa com leucemia que não estava encontrando doadores. Percebemos a necessidade de conscientização a respeito baixo número de cadastros”, conta.

A estudante explica que a chance de encontrar uma médula compatível, de alguém fora da família, é de uma em cem mil. A inciativa contou com a disponibilidade de seis enfermeiros e de material para coleta, cedidos pelo Hemonúcleo e pelo curso de enfermagem da USC (Universidade do Sagrado Coração).


‘Gostei do projeto em local acessível
A universitária Júlica Scherer Sadi, 23, conta que sempre se interessou por ações sociais como essa.

“Costumo doar sangue e já tinha pensado em doar a médula também, mas faltava uma oportunidade. Gostei do projeto porque ele está localizado em um local acessível e com horários flexíveis”.

Caso a médula seja compatível, o doador recebe um contato da Redome para realizar diversos exames prévios. O Hospital de Base é o único lugar fixo onde é coletado o sangue para cadastro em Bauru.


Cientistas descobrem como desarmar proteína do cancro



Uma equipa de cientistas americanos anunciou, nesta quinta-feira, uma descoberta promissora no combate à leucemia e outros tipos de cancro, ao desarmarem uma proteína que causa a leucemia e outros tipos de cancro, avança o site noticioso da Globo, o G1.

A descoberta, do Instituto de Cancro Dana-Farber, em Massachusetts, EUA, publicada na revista Nature, pode significar uma esperança para novos tratamentos da doença.
A proteína Notch tem como função estimular ou inibir o desenvolvimento das células e pode interfir no crescimento de tumores. Em laboratório, os cientistas fizeram cópias de parte dela e bloquearam a sua função reprodutora. De seguida, injectaram o material de volta no sangue de ratinhos com leucemia e as células cancerosas pararam de se multiplicar.
Os testes em humanos devem ser realizados em dois anos. Os investigadores adiantam que a técnica deve funcionar também no controlo do cancro do pulmão, ovário, pâncreas e intestino.
Os cientistas afirmam que vão tentar fazer o mesmo processo com mais proteínas que ajudam as células a disseminar e, com isso, atacar outras doenças.
E concluem que esta descoberta é mais um passo para os laboratórios que procuram desenvolver medicamentos capazes de combater o cancro.
2009-11-13 | 10:26

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Chá verde reduz risco de câncer em quase 50%

Consumir grandes doses diárias de chá verde pode reduzir em até 50% as chances de desenvolver alguns tipos de câncer, revelou uma pesquisa realizada durante dez anos no Japão.
Sabe–se que o chá verde, que é também um poderoso antioxidante, é muito eficaz na prevenção de doenças cardíacas, além dos males de Alzheimer e Parkinson. Desta vez, o estudo conduzido pela Universidade Tohoku constatou que pessoas que ingerem pelo menos cinco xícaras de chá verde por dia têm chance 42% menor de desenvolver leucemia e 48% menor de ter câncer no sistema linfático.

O pesquisador Toru Naguma, um dos reponsáveis pelo estudo, cruzou o impacto dos diferentes níveis de consumo de chá verde na saúde das pessoas que participaram da pesquisa com a análise de suas dietas, bem como o consumo de álcool, soja e peixe. A universidade japonesa analisou, durante dez anos, a idade, sexo, qualidade de vida e saúde de 40.000 japoneses para uma diversidade de estudos científicos.

Células cancerosas podem passar de mãe para filha

Cientistas detectam o primeiro caso de transmissão de câncer no útero.

LONDRES - Uma japonesa passou células cancerosas a sua filha durante a gravidez. É o que aponta um estudo britânico, em que mostra que é o primeiro caso desse tipo de transmissão de câncer no útero, qualificado de extremamente raro pelos cientistas.
A mulher, com 28 anos, quando deu a luz, faleceu devido a complicações médicas durante o tratamento contra a leucemia. No caso de sua filha, que tem quase três anos, a doença está em retrocesso, diz os médicos.
Na análise das células cancerígenas da mãe e da filha, foi coordenado pelos cientistas do Instituto de Investigações sobre o Câncer de Sutton, em Surrey, na Inglaterra. Os resultados foram publicados na revista norte-americana da Academia Internacional de Ciências.
De acordo com o coordenador do estudo, professor Mel Greaves, esse foi o primeiro caso que se determina com precisão que um câncer foi transmitido entre mãe e feto, embora há relatos de transmissão de câncer entre mãe e feto, como leucemia e melanoma.
As análises feitas pelos cientistas britânicos mostram que as células com leucemia da mãe tinham o mesmo gene canceroso mutado na filha. Os pesquisadores primeiro estabeleceram que a filha não havia herdado esse gene da mãe e analisaram como as células cancerígenas puderam neutralizar o sistema imunológico da criança.
Assim descobriram que o sistema imunológico da menina não reconheceu as células cancerígenas como elementos estranhos e não as atacaram.
"Parece que neste e em outros casos similares, as células cancerosas da mãe atravessaram a placenta, entraram no feto e conseguiram se instalar ali, pois tornaram-se invisíveis ao sistema imunológico, explica Greaves.
O cientista britânico, Peter Johnson, do Instituo de Pesquisa de Câncer do Reino Unido, qualificou o caso como "uma prova a mais de que os cânceres necessitam burlar o sistema imunológico para se desenvolver.
"Se conseguirmos alertar o sistema imunológico sobre a presença de células cancerosas, talvez podemos desenvolver novos tipos de tratamento", explica Johnson.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Estado do Rio tem 7,7 mil pessoas na fila de espera por transplantes

Especialistas dizem que falta informação para a população.
Cardiologista fala sobre a importância de conscientizar a família.

A falta de informação é um dos principais obstáculos para a doação e o transplante de órgãos no estado do Rio. Segundo o Ministério da Saúde, enquanto o número de transplantes no Brasil aumenta, no Rio o número de casos diminui. Hoje, 7,7 mil pessoas aguardam por um transplante em todo o estado.
O cardiologista Flávio Curi desenvolve a ONG Rio Coração, que incentiva as doações no Rio de Janeiro. Segundo ele, a falta de informação é o principal problema para o baixo número de transplantes. Para Curi, o Rio tem profissionais treinados e potenciais doadores.
O especialista alerta para a participação dos médicos, que precisam informar a central de transplantes logo que um órgão é disponibilizado. Segundo ele, qualquer pessoa pode ser um doador em vida.

“Você pode doar parte do fígado, um rim, a medula óssea. Isso permite que a pessoa ainda sobreviva ajudando outras pessoas ”, afirma Curi.

Para fazer doações é preciso que o doador tenha mais de 18 anos, com exceção dos transplantes de medula óssea. No caso do transplante de coração, o médico afirma que o número de pessoas inscritas na fila para doar é bem menor do que o número de pessoas que precisam de um novo órgão. Isso acontece por causa da falta de informação.

“As pessoas não sabem que o transplante cardíaco no Rio de Janeiro está sendo feito seguindo critérios internacionais de excelência”, diz o médico.

Morte cerebral
No caso de morte cerebral, o especialista explica que não há chance do paciente sobreviver e em questão de horas ele morre completamente. Neste momento, segundo Curi, uma equipe fala com a família sobre a possibilidade de fazer a doação dos órgãos.

O especialista lembra que quem quiser ser um doador precisa conscientizar primeiro a própria família, para que os órgãos sejam doados no caso de uma morte cerebral.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Klaus Meine: novo embaixador de fundação de José Carreras



Klaus Meine e Annett Louisan são os novos embaixadores da Fundação Internacional Jose Carreras Para a Luta Contra a Leucemia. A cerimônia de anúncio aconteceu nesta quinta-feira, 24 de setembro, em Munique, Alemanha.
O Tenor José Carreras após curar-se de leucemia, criou em 14 de julho de 1988, em Barcelona, a Fundação Internacional José Carreras para a Luta contra a Leucemia, da qual é o Presidente. É uma Fundação assistencial e científica com o objetivo de buscar a cura da Leucemia através de pesquisas; bolsas de estudos para projetos científicos e formação de profissionais; doações para hospitais, ajuda na introdução de tecnologia mais avançada e cadastrar doadores de medula óssea ao REDMO - Registro de Doadores de Medula Óssea - Espanha.
Em abril de 1993, quando se apresentou pela primeira vez no Brasil, Carreras levou sua solidariedade e apoio financeiro aos pacientes do Centro de Medula Óssea do Hospital de Clínicas de Curitiba, Paraná.
Vale ressaltar que médicos brasileiros já foram beneficiados com bolsas da Fundação Internacional José Carreras.


Saiba Mais sobre a instituição:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LINFOMA E LEUCEMIA REALIZA CAMPANHA EM FORTALEZA

Por: Luciano Augusto
A Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE) realiza hoje e quarta-feira, dias 28 e 30 de setembro, das 8h às 14h, na Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Campus do Porangabussu, a campanha "Linfoma é Câncer. Informação é Vida".
O desafio da iniciativa é conseguir o maior número possível de adesões ao Manifesto pelo Direito de Acesso ao Melhor Tratamento, que será entregue ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Os especialistas brasileiros consideram que a incidência do linfoma no País cresceu nas últimas duas décadas, de 4 a 5% ao ano. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2009, deverão ser registrados 11.970 casos da doença.
Durante a ação, serão disponibilizadas informações completas sobre a doença, os sintomas, o diagnóstico e os tratamentos disponíveis.Também serão realizadas ações especiais em universidades em Curitiba, Campinas, Goiânia, Porto Alegre, Recife e Salvador.
O manifesto pede à Agência Nacional de Saúde (ANS), a atualização da cobertura mínima obrigatória de procedimentos para tratamento de doenças onco-hematológicas, que serve de referência para os atendimentos dos planos privados de saúde. Entre as mudanças solicitadas estão as inclusões do exame Pet Scan oncológico (tomografia por emissão de pósitrons), do transplante de medula óssea alogênico (feito a partir de células de doadores) e antineoplásicos orais.
O Manifesto pelo Direito de Acesso ao Melhor Tratamento pode ser acessado pelo site (www.linfoma.org.br) e já está circulando no Hemoce; Hospital Universitário Walter Cantídio; Instituto do Câncer do Ceará; Centro Regional Integrado de Oncologia; Hospital Infantil Albert Sabin; Associação Peter Pan.

Serviço: Linfoma é Câncer. Informação é Vida
Data: 28 e 30 de setembro
Local: Universidade Federal do Ceará - Faculdade de Medicina Campus do Porangabussu – Rua Alexandre Baraúna, s/n
Horário: 8h às 14h

Campanha de doação de órgãos no TIP de Pernambuco

Publicação: 28/09/2009 11:10
A Central de Transplantes de Pernambuco (CTPE) realiza nesta segunda-feira (28/9), no no Terminal Integrado de Passageiros (TIP) uma campanha para estimular as pessoas a participarem do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, o Redome. O cadastro é feito com a coleta de uma amostra de 5 ml de sangue utilizada no exame que diagnostica características genéticas importantes para a verificação da compatibilidade entre o doador e o receptor da medula óssea. Os dados do doador são catalogados no cadastro e a compatibilidade é verificada cada vez que surge um novo paciente à procura de transplante.Na próxima quarta-feira (30/9), a ação acontece na sede da Prefeitura de Olinda, na Rua de São Bento, 123, no Varadouro. Do início do ano até 30 de junho, 10.991 cadastros foram realizados em Pernambuco.A iniciativa faz parte da Semana Nacional de Doação de Órgãos, que segue até a próxima sexta-feira (2/10). A campanha tem apoio do Sistema Nacional de Transplantes, órgão ligado ao Ministério da Saúde, e da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). A programação começou ontem, com uma caminhada na Praia de Boa Viagem.Em Pernambuco, 3.384 pessoas esperam por um órgão ou tecido para sair da lista de espera da CTPE e ganhar uma vida mais saudável. A maior lista de espera é de pacientes que aguardam por uma córnea - 1.126 pessoas. Em segundo lugar, estão os que precisam de transplante de rim 1.956, em seguida, vem fígado com 298 pessoas na lista de espera e, por último, coração, com quatro pacientes na esperança do transplante. Até julho deste ano, 647 cirurgias desse tipo foram realizadas em Pernambuco. Em 2008, o número foi de 1.036 procedimentos. Por ocupar o topo na lista de espera do estado, a doação de córneas é um dos pontos principais da Semana. Durante o período, os 12 jovens do Programa Vida Nova vão atuar mobilizadores sociais nas ações de orientação e divulgação de informações sobre saúde. Eles foram capacitados na sexta-feira (18/9) para a participação na campanha. As ações de mobilização são coordenadas pela Superintendência de Comunicação. Os jovens integram os centros de juventude da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. O programa integra o Pacto pela Vida e esses garotos são moradores de bairros com baixos índices socioeconômicos, como Santo Amaro, Joana Bezerra, Cajueiro Seco, Alto do Pascoal, Peixinhos e Iputinga.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Novos bancos públicos de sangue de cordão


Novos bancos públicos de sangue de cordão entram em funcionamento até dezembro. A expansão da Rede BrasilCord, que reúne os bancos públicos de sangue de cordão umbilical, será iniciada pela região Sul, com a inauguração da unidade de Santa Catarina até outubro. Mas outras unidades já estão em fase final para entrar em funcionamento.Leia mais!
Em Pará e Brasília, a previsão de início das atividades é até dezembro.Ceará e Porto Alegre devem ganhar seus bancos no início de 2010. Os profissionais destas unidades foram treinados pela equipe do Instituto Nacional de Câncer (INCA), instituição responsável pela coordenação da Rede BrasilCord. Os treinamentos sempre são aplicados para as enfermeiras que vão trabalhar nas maternidades, com a coleta de cordões, e os técnicos que estarão nos laboratórios, processando o material para congelamento.


Para a farmacêutica bioquímica Liane Rohsig, a semana que passou no banco de cordão do INCA foi essencial para o trabalho que vai desempenhar em Porto Alegre. "Já tenho experiência com o processo de criopreservação (congelamento), mas o processo com sangue de cordão é diferente", explica. No Rio Grande do Sul, o banco de cordão está sendo instalado no Hospital de Clínicas, que conta com maternidade. "Isso vai facilitar e agilizar todo o fluxo de coleta e processamento do material porque os cordões vão ser captados na nossa maternidade", conta Liane.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do Fundo Social, financia o projeto de expansão da Rede BrasilCord, com investimentos de R$ 31,5 milhões. A verba, gerenciada pela Fundação do Câncer, será utilizada para construção de oito novas unidades da Rede, que hoje conta com quatro bancos: INCA, Hospital Albert Einstein (São Paulo), Hemocentro da Unicamp (Campinas) e Hemocentro de Ribeirão Preto.

A meta é armazenar 50.000 unidades de cordão, número que, somado aos doadores voluntários de medula óssea, é considerado ideal para atender à demanda por transplantes no Brasil. Para contemplar a diversidade genética do povo brasileiro, a proposta é que existam bancos em todas as regiões do país. Os demais bancos a serem construídos serão instalados em Pernambuco, no Paraná e em Minas Gerais.

Fonte: INCA - 25/08/2009

Tratamento de doentes com LMC apresenta melhorias



Iniciativa EUTOS acompanha a doença em toda a Europa

A capacidade dos clínicos monitorizarem e gerirem a Leucemia Mielóide Crónica (LMC) melhorou nos últimos dois anos, de acordo com novos dados apresentados recentemente em Barcelona, e na sequência da aplicação do European Treatment and Outcome Study (EUTOS).
Resultado de uma colaboração entre a European Leukemia Net (ELN) e a Novartis Oncology, o EUTOS - iniciativa única que teve início em 2007 - tem como objectivo melhorar a análise, o tratamento e o acompanhamento da LMC em toda a Europa.


O EUTOS para a LMC engloba quatro projectos-chave: o registo de doentes para controlar e melhorar a compreensão da incidência e o tratamento da doença, a monitorização molecular padronizada para avaliar o estado da doença, a realização de exames de sangue para optimizar a resposta ao tratamento e a partilha de conhecimentos clínicos para desenvolver campanhas educativas.

Rüdiger Hehlmann, da Universidade de Heidelberg, Alemanha e Chairman da European LeukemiaNet, referiu:
“Estamos encantados que, apenas dois anos após a sua introdução, o impacto da iniciativa EUTOS para a LMC esteja a ser visto e sentido em toda a Europa na padronização e melhoria da prática clínica. Os médicos são capazes de monitorizar a doença de forma mais eficaz e optimizar o tratamento”.

Hehlmann considera ainda que com este programa,
“os doentes de toda a Europa têm a garantia de que há monitorização e análise comparável para ajudar a melhorar a gestão da doença, independentemente do local onde vivam ou viajem”.

O registo do doente fornece uma fonte de informação única, em termos reais, sobre tratamento e resultados em LMC, referências de seguimento, dados sobre o tratamento e resultados obtidos por doentes de toda a Europa.
A resposta molecular ao tratamento é uma das metodologias mais sensíveis e tem sido desenvolvida para correlacionar as respostas citogénicas: medição do número de células com cromossoma Filadélfia positivo (responsáveis pela LMC na corrente sanguínea) e sobrevivência de progressão livre.

"Ao padronizar os resultados dos testes na Escala Internacional em todos os países, podemos assegurar que os resultados gerados são comparáveis e, portanto, significativos”, declarou Michele Baccarani, da Universidade de Bolonha, Itália, um dos principais investigadores.
"Há uns anos atrás, alguns doentes com LMC teriam sido incapazes de viajar por causa de uma falta de consistência nos testes de laboratório, mas agora que essas ocorrências estão a ser erradicadas, os pacientes são mais capazes de viajar livremente, sabendo que o seu progresso pode ser monitorizado de uma forma padronizada onde quer que estejam na Europa".

Além disso,
"os resultados de cada doente podem ser comparados com os resultados dos principais resultados clínicos da Europa, para assegurar que recebem o melhor do conhecimento clínico”.

Exames de sangue

A expansão e a validação de testes ao nível de imatinib no sangue são um elemento-chave do programa EUTOS para a LMC na ajuda à optimização da resposta ao tratamento. O teste, que tem lugar numa instalação central em Bordéus, ou em qualquer um dos 28 laboratórios já estabelecidos na Europa, é útil na detecção de factores que podem contribuir para a resposta dos doentes e é isento de custos (quer para os doentes, quer para os prestadores de cuidados de saúde).

ma crescente base de dados de medição de níveis sanguíneos do EUTOS para a LMC, pode fornecer provas que sustentem a incorporação de testes ao nível sanguíneo de imatinib, como parte da prática padronizada de gestão da LMC. A realização de testes regulares aos níveis sanguíneos é uma forma simples e eficaz de avaliar o tratamento do doente, podendo ajudar a melhorar os resultados.

"O programa EUTOS para a LMC tem registado avanços significativos nos poucos anos em que foi executado, oferecendo vantagens consideráveis na gestão e tratamento da LMC", referiu Guido Guidi, responsável da Novartis Oncology, Região Europa. A Novartis está comprometida com esta parceria única com a European LeukemiaNet, que “oferece uma abordagem de colaboração para melhorar a assistência ao doente, e antecipa a análise dos dados finais do programa”, concluiu.

Gloria Perez é madrinha de campanha da Abrale


A campanha Linfoma é Câncer. Informação é Vida quer melhorar o atendimento aos pacientes com Linfoma na rede pública. De acordo com o INCA, somente neste ano, o Brasil terá quase 12 mil casos novos.

A campanha Linfoma é Câncer. Informação é Vida, desenvolvida pela Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE), conta com o apoio da escritora de novelas Gloria Perez. O desafio da iniciativa é conseguir o maior número possível de adesões ao Manifesto pelo Direito de Acesso ao Melhor Tratamento, que será entregue ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Os especialistas brasileiros consideram que a incidência do linfoma no País cresceu nas últimas duas décadas, de 4 a 5% ao ano. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2009, deverão ser registrados 11.970 casos da doença.

Em abril deste ano, a autora descobriu a existência de um linfoma após passar por uma cirurgia da tireoide. A biopsia identificou um linfoma, que foi totalmente retirado na operação. Além disso, Gloria passou por um tratamento, que incluiu seis sessões de quimioterapia. A escritora também abordou a doença na novela Caminho das Índias. "Eu sou uma paciente que tive o diagnóstico precoce e acesso ao tratamento adequado. É importante que as pessoas saibam o que é este tipo de câncer e também busquem os exames e tratamentos adequados", afirma Glória.

Atualmente, o tratamento que oferece a maior chance de cura para os pacientes com alguns tipos de linfoma é a combinação de quimioterapia associada a anticorpos monoclonais. Mas essa alternativa não está disponível aos pacientes da rede pública.
O manifesto pede também, à Agência Nacional de Saúde (ANS), a atualização da cobertura mínima obrigatória de procedimentos para tratamento de doenças onco-hematológicas, que serve de referência para os atendimentos dos planos privados de saúde. Entre as mudanças solicitadas estão as inclusões do exame Pet Scan oncológico (tomografia por emissão de pósitrons) e do transplante de medula óssea alogênico (feito a partir de células de doadores).
Além disso, entre os pedidos do Manifesto estão o crescimento no número de leitos hospitalares para Transplante de Medula Óssea, de maneira que não seja mais necessário ao paciente aguardar quando já tiver um doador compatível identificado e a atualização da verba repassada pelo Governo aos hospitais para realização de procedimentos complexos (APAC), muito defasada em relação ao custo que representam ao centro de tratamento.
O Manifesto pelo Direito de Acesso ao Melhor Tratamento pode ser acessado pelo site (www.linfoma.org.br).
Mobilização
A iniciativa conta ainda com duas mobilizações no vão livre do MASP, em São Paulo, e no Largo da Carioca, no Rio de Janeiro, nos próximos dias 28 e no dia 30 de outubro, respectivamente, para aumentar a adesão ao Manifesto pelo Direito de Acesso ao Melhor Tratamento. Durante as ações, serão disponibilizadas informações completas sobre a doença, os sintomas, o diagnóstico e os tratamentos disponíveis. O artista plástico Romero Britto participará da iniciativa cedendo um trabalho que será estampado no símbolo da campanha - duas mãos de 4 metros cada uma -, que estarão expostas no local. Além disso, serão realizadas ações especiais em universidades de Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, e Salvador.
ABRALE
A Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia é uma Organização Não-Governamental (ONG), sem fins lucrativos. Sua missão é divulgar informações e oferecer suporte a pacientes com doenças onco-hematológicas (linfoma, leucemia, mieloma múltiplo e mielodisplasia), mobilizando parceiros para que o melhor tratamento esteja disponível no Brasil. A associação oferece atendimentos psicológico e jurídico, além de programas educacionais gratuitamente e orientação para que o paciente navegue pelo sistema público de saúde. Informações podem ser obtidas no site www.abrale.org.br ou pelo telefone 0800 773 99 73. (saude@ketchum.com.br )

Células da leucemia podem esconder-se no tecido gordo


As células da leucemia conseguem esconder-se no tecido gordo e evitar a quimioterapia, o que explica porque razão as crianças obesas diagnosticadas com este cancro têm maior probabilidade de desenvolver resistências a este tratamento e correm um risco superior de sofrer recaídas, avança o site Tribuna Médica press.
Os investigadores do Departamento de Endocrinologia do Hospital Pediátrico de Los Angeles analisaram roedores diagnosticados com leucemia e verificaram que os que sofriam de obesidade registavam um índice superior de reincidência após quimioterapia.
Nestes animais, os cientistas descobriram que as células da leucemia estavam escondidas nos tecidos gordos durante o tratamento. Testes realizados em amostras de tecido revelaram ainda que os medicamentos usados contra a leucemia são menos eficazes quando existem células gordas na proximidade.
Especialistas adiantam que este estudo fornece provas que sustentam a teoria de que a obesidade está associada a um prognóstico menos positivo.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Festival das Etnias faz campanha para doação de medula

Campanha cadastra doadores voluntários de medula óssea durante evento.
A partir desta quarta-feira (1º de julho), música, canto e dançacelebram, em Curitiba, a tradição e a cultura de 10 etnias integrantesda população do Paraná. As apresentações fazem parte da programação do48º Festival Folclórico e de Etnias do Paraná, que acontece nos palcosdo Teatro Guaíra e, segundo os organizadores, deve reunir um público decerca de 30 mil espectadores ao longo dos 13 dias de evento. Umainiciativa da Associação Inter-Étnica do Paraná, com apoio do Governodo Estado e da Secretaria da Cultura, o evento este ano abraça tambémuma causa solidária. Pela primeira vez, o Festival apóia uma campanhapara cadastramento de doadores de medula óssea, que acontece no saguãodo Guairão, antes das apresentações dos dias 1º, 5, 11 e 12 de julho.

A ação será realizada por uma equipe de pesquisadores do LIGH –Laboratório de Imunogenética e Histocompatibilidade da UFPR, e visaaumentar a representatividade das diversas etnias que compõem o povoparanaense no Redome - Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea.“A grande miscigenação existente no Brasil torna ainda mais difícilencontrar um doador compatível. Por isso, o cadastramento de indivíduoscom diferentes heranças étnicas é tão importante”, afirma a professoraMaria da Graça Bicalho, coordenadora do LIGH. “Para se cadastrar, bastater entre 18 e 55 anos de idade e chegar um pouco mais cedo ao teatropara colher uma pequena amostra de sangue”, explica.

SERVIÇO:

Cadastramento voluntário de doadores de medula óssea

Local: Teatro Guaíra - saguão

Datas:

1º.julho – das 19:30h às 21:30h

5. julho – das 18:00h às 20:00h

11.julho – das 19:00h às 20:00h

12.julho – das 18:00h às 19:00h

Terceiro doador para Marta é português


Marta encontrou um terceiro dador de medula compatível, mas desta vez é português. A menina de cinco anos a quem foi diagnosticada leucemia em Janeiro, aguarda desde Abril por um transplante e já tinha dois dadores compatíveis, um nos EUA e outro em Espanha.
A notícia foi avançada ontem pela fadista Mariza e Duarte Lima, fundador da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), à margem de uma visita à ala pediátrica do Instituto Português de Oncologia (IPO) em Lisboa, unidade onde a menina fez os primeiros tratamentos.
Durante a visita às crianças internadas, ao abrigo da campanha Solidários até à Medula, Duarte Lima contou ao DN que a campanha pela Marta, dinamizada na rede social Facebook, levou 13 mil pessoas a inscrever-se no banco dadores de medula óssea.
Um número que permitiu encontrar "dois dadores[portugueses] para doentes no estrangeiro", explica o administrador da APCL. A fadista Mariza felicitou a descoberta de mais um dador para a menina, cuja família "moveu o mundo" para conseguir encontrar alguém compatível com a filha, garantindo assim que pudesse ser sujeita a um transplante.
A cantora ainda não é dadora, mas no fim da visita deixou a promessa de que se vai "preparar" para tal. "Tenho muito medo de agulhas", confessa. Menos receoso esteve o ex-internacional português Luís Figo, que ontem ao início da tarde se tornou dador de medula óssea.
Mariza brincou com algumas das crianças com leucemia internadas no IPO e sublinhou a sua "força de vontade" . "Os olhos delas brilham, nota-se que são muito bem tratadas por esta família carinhosa que os acolhe", elogia.
Mariza deixou ainda o apelo à comunidade africana para que as pessoas se façam dadoras. "Sou mestiça e fiquei a saber que as minhas probabilidades de encontrar um dador compatível em Portugal são baixas, porque há poucos dadores de origem africana", explica. E lembrou o caso de meninos oriundos de países como Cabo Verde, que estão internados no IPO e que podem vir a precisar de um transplante.
Com uma média de dois a três transplantes por ano em crianças internadas no IPO, o director do serviço de pediatria lembra a importância desta intervenção para o tratamento desta doença. Mário Chagas lembra que os transplantes "são muitas vezes o último recurso e às vezes deparamo-nos com poucas pessoas inscritas".
A presença da fadista no IPO insere-se numa campanha da APCL para angariar mais dadores de medula óssea. "Queremos fazer um apelo de desmistificação da leucemia e explicar que para quem dá o processo é indolor", refere Duarte Lima. Portugal é o segundo país da Europa com mais dadores e o quarto do mundo. Neste momento há 163 mil pessoas inscritas, mas o objectivo é chegar às 200 mil até final do ano.


por ANA BELA FERREIRA.

Portugal

Mais de 40 peças únicas em leilão contra a leucemia

A Associação Portuguesa contra a Leucemia está a leiloar 44 obras de artistas nacionais e internacionais. O objectivo é angariar fundos para ajudar doentes com este tipo de cancro. As licitações 'online' terminam hoje, dia em que se realiza um concerto solidário no Pavilhão Atlântico, em Lisboa
O que têm em comum uma guitarra do Sting, as chuteiras de Cristiano Ronaldo e um disco de ouro de Mariza? Estão todos a ser leiloados online a favor da Associação Portuguesa contra a Leucemia (APCL), que ajuda os doentes com este tipo de cancro, que todos os anos afecta mil pessoas em Portugal. As licitações terminam hoje, dia em que se realiza um concerto solidário.
Ao todo, são 44 obras, que estão expostas no espaço BES, em Lisboa, e podem ser vistas e licitadas na página www.solidariosateamedula.sapo.pt. Todas as peças foram oferecidas pelos artistas, que definiram também a base de licitação. Esta é a primeira vez que a APCL realiza um leilão de angariação de fundos. "A ideia partiu da oferta do Sting, que por não poder vir ao concerto decidiu doar a guitarra", conta um dos fundadores da associação e deputado do PSD, Duarte Lima.
Entre os objectos encontram-se ainda discos de platina e ouro de músicos como Luís Represas ou Camané. Uma camisola de Luís Figo e ainda várias pinturas, esculturas e serigrafias de artistas nacionais. A peça mais cara é, até ao momento, uma garrafa de champanhe de Rui Veloso que vale 15 mil euros. Enquanto a escultura de Francisco Simões custa oito mil . A peça mais barata é um quadro da Associação Viver a Ciência por 80 euros.
À semelhança do que acontece com as receitas do concerto, que já vai na quarta edição, o valor arrecadado pela venda das obras será direccionado para as actividades da APCL.
"Temos três objectivos: financiamos o registo nacional de dadores de medula óssea, apoiamos a investigação científica e damos apoio aos doentes carenciados", explica Duarte Lima.
No ano passado, a APCL contribuiu com 300 mil euros para o registo português de dadores de medula óssea, deu 250 mil euros para um projecto de investigação e gastou outros 46 mil euros no apoio directo a doentes com dificuldades económicas. "Nunca recusámos um pedido de apoio que nos fosse feito", sublinha Duarte Lima, que sobreviveu à doença após ter recebido um transplante. Em 2002, ajudou a fazer nascer a associação.

Aprovada em 1ª discussão Semana de Mobilização para Doação de Medula Óssea

Os deputados aprovaram em primeira discussão na sessão desta manhã projeto de lei do deputado estadual Marcio Fernandes (PSDB), vice-líder do governo, que institui a Semana de Mobilização Estadual para Doação de Medula Óssea. O projeto prevê atividades de esclarecimento e incentivo à doação de medula óssea e captação de doadores. As ações seriam realizadas entre os dias 3 e 10 de junho de cada ano.

Por ocasião da apresentação do projeto, Marcio Fernandes disse que o objetivo é fazer com que deem a importância devida à causa. “O projeto é importante para salvar vidas humanas, visto que a cada 100 mil doadores um é compatível”, completou. O parlamentar se referiu à probabilidade de encontrar uma medula compatível no registro brasileiro, em média uma para cada 100 mil.

O transplante de medula óssea é indicado para pacientes que sofrem de leucemia, linfomas, anemias graves e imunodeficiências congênitas, além de outras 70 doenças relacionadas aos sistemas sanguíneo e imunológico.

Doação

Para se cadastrar como candidato à doação de medula óssea, segundo informações contidas no site do Instituto Nacional do Câncer (Inca), é preciso ter entre 18 e 55 anos, boa saúde e não apresentar doenças infecciosas ou hematológicas.

Os dados pessoais e os resultados dos testes serão cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). A doação não é imediata, depois de coleta de amostra de sangue e análise o voluntário só será chamado a doar quando surgir um paciente compatível.

Em Mato Grosso do Sul, os órgãos que realizam o exame e cadastro de doadores voluntários de medula óssea são: Central Estadual de Transplantes, Hemosul, Santa Casa de Campo Grande, Hospital Regional e Hospital Universitário, além dos Hemocentros de Dourados e Ponta Porã.

Mato Grosso do Sul, Terça-Feira, 30 de Junho de 2009

terça-feira, 23 de junho de 2009

PF de Marília dá apoio à doação de medula óssea



Marília - A Polícia Federal (PF) está fornecendo estrutura logística para o Hemocentro de Marília (Famema) e seus profissionais viabilizarem o cadastro de doadores de medula óssea na cidade (100 quilômetros de Bauru).

Os servidores policiais federais, administrativos e contratados da PF, forneceram pequena amostra de sangue para fazer o cadastro, e assim participar do banco de dados nacional de doadores do Registro de Doadores de Medula Óssea (Redome).

Para quem quiser se cadastrar como doador voluntário basta dirigir-se à PF de Marília onde será coletado 5 ml de sangue, sem qualquer custo, e será preenchido um cadastro com dados pessoais do interessado. O processo leva apenas alguns minutos e poderá salvar muitas vidas.

A base de coleta de material genético estará funcionando para atender a toda a população interessada em participar da campanha nos dias 24, 25 e 26 de junho, na sede da PF de Marília, localizada na avenida Jóquei Clube, n.º 87.

Atualmente no Brasil existem 1 milhão de doadores cadastrados, onde se consegue atender apenas 53% dos pacientes que necessitam da doação (dados do INCA).Em países como a Alemanha e o Japão já se atinge cerca de 93% dos pacientes que necessitam da doação, dessa forma, quase a totalidade dos doentes encontram a cura.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O Registro Nacional atinge 1 milhão de doadores cadastrados!


Em 28 de maio, a AMEO - Associação da Medula Óssea do Estado de São Paulo comemorou a marca de 1 milhão de doadores de medula óssea cadastrados no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea). Com esse número, o Brasil passou a ser o 3° maior banco do mundo, atrás da Alemanha (com 3 milhões) e dos Estados Unidos(com 7 milhões).Leia mais!
O evento reuniu representantes de grandes empresas que apoiaram a AMEO, solicitantes de campanhas, pacientes, doadores e voluntários. Houve também uma homenagem às empresas que ajudaram a instituição ao longo dos sete anos de existência.

A AMEO é uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) sem fins lucrativos. Em parceria com a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, a instituição tem papel fundamental no aumento do número de doadores cadastrados no Redome. Em 2002 a associação iniciou suas atividades com o objetivo de viabilizar o transplante de medula óssea. O primeiro passo foi trabalhar para aumentar o Registro Nacional de Medula Óssea (Redome). Naquele ano existiam apenas 12 mil doadores inscritos no Redome, o que tornava praticamente nula a chance de um paciente encontrar um doador compatível.

Os números revelam que a AMEO está no caminho certo. De 2002 a 2009 foram realizadas 174 campanhas e 150 mil doadores foram cadastrados. Nesse período, 146 doares foram reconvocados, com 95% de aceitação. "Isso significa que nosso trabalho está sendo feito corretamente. As pessoas que se cadastram para a doação realmente têm interesse em participar do processo", afirma a Presidente da AMEO e médica da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Dra. Carmen Vergueiro.

Como resultado do trabalho da AMEO em parceria com o Hemocentro da Santa Casa, com os hemocentros de todo país, com o REDOME, laboratórios e outras ONGs, obtivemos uma mudança de cenário na captação de doadores em todo o país. Veja a evolução do registro:

REDOME - Registro de Doadores de Medula Óssea

REREME- Registro de Receptores de Medula Óssea

Número de transplantes realizados anualmente.

Atualmente o REDOME - Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, conta com mais de 1 milhão doadores cadastrados! Esse número é crescente, porém não atende todas as necessidades. Existem, em média, 2500 pacientes que aguardam um doador compatível. São pacientes que dependem da solidariedade da sociedade civil para se cadastrar como doador voluntário de medula óssea.

Tão importante quanto aumentar o número de doadores cadastrados no REDOME é manter o Registro atualizado. Isso porque quando é verificada a compatibilidade com algum paciente, é preciso entrar em contato com o potencial doador para realização dos exames confirmatórios.Em alguns casos, a equipe do REDOME tem dificuldades para encontrar os doadores porque os dados de endereço e telefone já não são mais os mesmos.É imprescindível manter os dados atualizados!

Para quem se cadastrou nas campanhas da AMEO com o apoio da Santa Casa de São Paulo, atualize em nosso site, mas para quem se cadastrou em outros serviços, atualize no telefone 21-39704100 ou no e-mail redome.doador@inca.gov.br.

Participe e cadastre-se também como doador voluntário de medula óssea. Para saber mais, clique aqui!

Você já doou ou pretende doar medula óssea?


Pacientes que apresentam algumas doenças do sangue, como anemia grave, leucemias ou sofrem com tipos de câncer, a exemplo dos linfomas, têm como indicação de tratamento o transplante de medula óssea. Na Bahia, o Hemoba é o local para cadastro de doadores voluntários de medula óssea, sob a coordenação do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), órgão do Ministério da Saúde.

Sucesso TOTAL

Sucesso TOTAL
19 de Abril - Hemocentro Marília