quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Diagnóstico precoce é o melhor remédio contra leucemia


As dores nas pernas fizeram com que Ana Cristina Moreira da Silva levasse a filha Lualana ao hospital, em Palmas, na região sul do Paraná, onde elas residem. O primeiro médico que a atendeu disse que eram chamadas "dores do crescimento".
Mas uma tomografia indicou a possibilidade de Lualana, de 9 anos, ter leucemia. O diagnóstico se confirmou. "Eu levei a milha filha ao médico assim que ela começou a sentir essas dores nas pernas", conta Ana Cristina.

Com a notícia, Lualana ficou internada no hospital por 23 dias e depois foi para a casa de apoio da Associação Paranaense de Apoio à Criança com Neoplasia (Apacn), em Curitiba.
Está lá há nove meses e em breve entrará na fase de manutenção do tratamento, quando virá para Curitiba somente a cada 21 dias para sessões de quimioterapia. Enquanto isso não acontece, Lualana vai diariamente ao hospital e se dedica à leitura, hábito que adora.
A Apacn alerta para a importância do diagnóstico precoce do câncer em crianças e adolescentes, como foi o caso de Lualana, para aumentar as chances de cura. A instituição vai realizar uma programação de atividades para tratar deste tema e conscientizar a população no Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto-juvenil, na próxima terça-feira (23).
Haverá uma missa, ciclo de palestras, jantar beneficente e uma caminhada no Parque Barigui, onde a população será convidada a doar sangue. Assim é possível encontrar potenciais doadores de medula óssea para quem tem leucemia.
"Já há seis anos estamos com essa proposta, focando na importância do diagnóstico precoce. Temos casos em que, até chegar no diagnóstico de câncer, passou um ano, indo de médico em médico", conta a presidente da Apacn, Vera Andretta.

Leucemia

Dados do Instituto Nacional do Câncer indicam que cerca de 9 mil novos casos de câncer infanto-juvenil são detectados a cada ano em todo o País. Aproximadamente 25% de todos os cânceres que podem aparecer em crianças e adolescentes são leucemias.
Os sintomas destas são pele pálida, falta de apetite, sonolência, sangramento nas narinas e gengivas, manchas roxas pelo corpo (onde dificilmente haveria hematomas por batidas), dores nas pernas (o dia todo) e ínguas no pescoço.

"Com a criança, não tem como trabalhar com a prevenção. Temos que insistir no diagnóstico precoce. Quanto mais cedo vier o diagnóstico, maiores são as chances de cura. Os pais devem ficar atentos a isto", comenta a médica oncologista pediátrica Leniza Costa Lima Lichtvan.
O tratamento começa imediatamente assim que o diagnóstico é confirmado, com sessões de quimioterapia. A programação completa para o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto-juvenil está no site www.apacn.org.br.

Melissa Glam Customized

12 artistas convidados customizam o modelo Gaetano Pesce para exposição em prol da ABRALE
22/11/2010 fonte: Redação HF

A Chic Chic Lab de Criação convidou 12 artistas para buscarem inspiração no imaginário da customização, do modelo Gaetano Pesce, e criou a exposição Melissa Glam Customized. Com o intuito de abraçar a causa da ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia).
Nomes como Germana Monte Mor, Juliana Bertolini, Lucia Koch, Mauro Freire, Nani Klee, Natacha Barriceli, Renata Simões, Rodrigo Robson e Sheila Dryzun, serão alguns dos artistas a arquitetos, convidados para esta ação.
O resultado dos trabalhos será exposto, a partir do dia 20 na Chic Chic Lab de Criação. A venda dessas obras será 100 revertida para a ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), organização não governamental que difunde os conhecimentos sobre o transplante de medula óssea e auxilia as pessoas que necessitam de um suporte clínico nesta área.
Essa é a segunda ação beneficente com importante causa que a Chic Chic Lab de Criação, abraçou. Na primeira, o coletivo Chic Chic mergulhou no universo dos sonhos dos contos de Lewis Carroll e convidou 40 artistas para buscar inspiração no imaginário deste autor que voltou às telas dos cinemas recentemente sob a visão do diretor Tim Burton.
ARTISTAS CONVIDADOS:
Germana Monte-Mór é carioca e formada em antropologia, mudou-se para São Paulo, onde fez curso de artes plásticas. A artista tem, ainda, trabalho como design gráfico.
Juliana Bertolini é designer de produto formada pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie, técnica em vestuário pelo SENAI SP e mestranda em Arte, Educação e História da Cultura também pelo Mackenzie.Seu trabalho encontra-se entre o design, a arte e a moda, altamente inspirada pela natureza e por técnicas artesanais.
Lúcia Koch é artista multimídia que trabalha com instalações, intervenções, fotografia e escultura. Graduada em Artes Plásticas pela UFRGS, desde o ano passado vive e trabalha na cidade de São Paulo, onde faz doutorado em Poéticas Visuais, na USP, sob a orientação do paulista Carlos Fajardo. Além disso, leciona no curso de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e, ao lado de Mônica Nador e Fernando Limberger.
Mauro Freire é conceituado cabeleireiro e maquiador de São Paulo.
Nani Klee é consultora de estilo e diretora de arte, entre seus trabalhos está a campanha de jóias que desenvolveu para a Paola de Orleans de Bragança, em parceria com a Dryzun.
Natasha Barricelli com mais três artistas, faz parte do Ateliê Quatro, na Vila Madalena, em São Paulo. Em uma exposição realizada no Ateliê 397, Natasha simulou uma continuação impossível da arquitetura em conformações disformes, com 100 quilos de gesso diretamente sobre a parede.
Rodrigo Robson designer que desponta como novo talento da joalheria brasileira, e vem chamando a atenção da mídia e público por suas exuberantes criações. Cores, brilhos e, principalmente, formas envolventes são o segredo do sucesso de suas jóias.
Sheila Dryzun dentre seus lançamentos recentes estão ?O Pequeno Príncipe Me Disse?e ?Antonie de Saint-Exupéry e o Pequeno Príncipe: A História de Uma História?. Fez renascer o Pequeno Príncipe nas jóias que cria, e foi curadora de uma exposição sobre o tema, na Oca. É fundadora da Lux, responsável pelo licenciamento da marca O Pequeno Príncipe no Brasil.

Melissa Glam Custumized
ChicChic Lab de Criação
De 22 novembro a 30 de janeiro de 2011
Seg à Sab: das 9h30 às 19h30
Shopping Portal do Morumbi/Av. Guilherme D. Villares, 1269 lj 21A - Morumbi;
11 3507-7304

Jogadores trocam treino por boa ação

Deixando um pouquinho de lado os treinos, os jogadores do Avaí fizeram ontem uma visita às crianças internadas no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. O grupo percorreu diferentes unidades e deu carinho a todos os pacientes. Os jogadores também fizeram a alegria dos colaboradores do hospital e acompanhantes dos pequenos. Vivian Trindade, 28 anos, estava sorridente ao ver o filho Davi, de um ano e oito meses, sendo paparicado pelos jogadores. Para Vivian, a visita é uma injeção de ânimo para o filho – que há seis meses luta contra a leucemia – porque o tratamento da doença é bastante agressivo.

Doar faz bem, doe também!


Hoje é o Dia Nacional do Doador de Sangue, e nesta semana todos os Hemocentros do Estado estão mobilizados para buscar doadores. Sabendo da necessidade da doação, a Polícia Civil, Hemosc e Cruz Vermelha lançaram uma campanha de conscientização sobre o tema.
“Foi com objetivo de garantir bons índices de doações que a campanha para captar doadores voluntários de sangue e medula óssea foi lançada”, diz Almir Fernandes, da Cruz Vermelha.
“Muitas pessoas necessitam de doação, alguns que nem imaginamos. A equipe da Cruz Vermelha faz um apelo por alguns de seus colegas, que também necessitam de doação de sangue e medula óssea”, conta Almir.
A campanha servirá, também, para atender às necessidades de sangue nos Hemocentros do Estado, no periodo pré-temporada de verão - Operação Veraneio.
O Hemosc de Criciúma fica na Avenida Centenário, no bairro Santa Bárbara, e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h30, sem fechar ao meio-dia. No primeiro sábado de cada mês, o hemocentro também abre para receber doações. O posto de Criciúma abastece 28 unidades hospitalares, de Imbituba a Passo de Torres.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

434 ajudam jovem com Leucemia


Diogo Monteiro tem 14 anos e sofre de leucemia linfoblástica aguda, o cancro mais frequente nas crianças. O jovem de Sesimbra está à procura de doador compatível para transplante de medula que lhe salve a vida.

"Esteve quase dois anos com um tumor linfático e a doença evoluiu para leucemia", adiantou, ao JN, o pai Afonso Monteiro, frisando que o tratamento a que o filho foi submetido logo no início provocou-lhe também um acidente vascular cerebral que paralisou o lado esquerdo de Diogo. "Conseguiu recuperar disso e tem-se aguentado muito bem", realça.
Residente na Charneca da Cotovia, Diogo estuda na Escola Básica 2,3 de Santana, onde frequenta atualmente o 9º ano, tendo faltado todo o 3º período do ano lectivo devido ao diagnóstico de leucemia.
"Se for transplantado, o caso fica logo resolvido. Depois tem de ser é vigiado", explica o progenitor. Após ter sido confirmada a incompatibilidade de pai, mãe e irmã, Diogo, que faz regularmente tratamentos químicos pelo meio intravenoso, tem de encontrar um doador compatível.
Nesse sentido, os Bombeiros Voluntários de Sesimbra receberam anteontem uma brigada para inscrição de potenciais doadores de medula óssea, a que compareceram 434 pessoas. "Tivemos de fazer um reforço do material", adianta Susana Mendonça, do Centro de Histocompatibilidade do Sul, confessando esperar menor participação. "Foi superior ao que se estava à espera", confirma também Afonso Monteiro, agradecendo a resposta positiva da comunidade local ao pedido de ajuda feito.
"O Diogo é meu aluno e fiquei muito sensibilizada. Já era minha vontade ser doadora e isso fez-me deslocar até aqui para ajudá-lo ou a outras pessoas", disse, ao JN, Helena Almeida, de 35 anos. "Se nós podemos fazer o bem por alguém hoje, talvez amanhã possam fazer o mesmo por nós", refere Lígia Paixão, de 41 anos.
A preocupação com os problemas de saúde que podem surgir nas crianças levou mesmo José Arsénio, de 36 anos, a fazer a conservação das células estaminais do segundo filho. "Já estava a pensar em casos como este", diz o novo dador.
"Também tenho filhos e isto não custa nada", salienta Salvador Vidal, de 35 anos, acompanhado da mulher que não chegou a retirar sangue.
"Saio daqui frustrada, porque infelizmente não posso ser dadora por ter escoliose", lamenta Teresa Vidal, de 42 anos. "Ao doar a medula o fator crescimento que aplicam para compensar o dador vai-me dar dores terríveis", esclarece.
Fonte: "Jornal de Notícias"

Wear Your Wings


The WEAR YOUR WINGS campaign has the purpose to promove the debates and explanations about the bone marrow transplant. We believe that awareness happens with exchange information and experience between patients and donors, the science and the its progress to put in question the human complexity and sensibility.
The struggle is to reach the largest number of donor's registration in REDOME (Nacional Register of Bone Marrow Donors), the responsible agency for coordination the transplant.
The Marrow bank at National Cancer Institute (INCA) in Rio de Janeiro was founded in 2000. The registration is very simple: you need to go to the nearst blood center and to collect a blood sample to be registered


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Brasileiro salva vida de bebê ao doar medula óssea na Florida



O brasileiro Eduardo Dombrowski, filho dos empresários Marco e Ivanete Dombrowski, foi o doador para o transplante de medula óssea que salvou a vida de uma criança. Tudo começou quando Eduardo inscreveu seu nome na lista de doadores da Fundação Icla da Silva, no início deste ano. Depois de testes, foi descoberto que ele era compatível com a criança, foi contatado pela Fundação, e o jovem de 20 anos aceitou ser o doador da medula óssea.
O procedimento aconteceu no Jackson Memorial Hospital, em Miami (FL). O nome da criança que recebeu a medula óssea não pode ser divulgado uma vez que, em casos de doação, doador e receptor não podem ser identificados.
Nos Estados Unidos, aproximadamente 12 mil pacientes por ano poderiam se beneficiar de um transplante de medula óssea. Hoje existem mais de 65 enfermidades para as quais o transplante de medula óssea pode ser a única chance de cura. A Fundação Icla da Silva (www.icla.org) é uma organização sem fins lucrativos estabelecida nos EUA em Junho de 1992, depois do falecimento de Icla da Silva, uma jovem brasileira de 13 anos de idade, que sofria de leucemia. A Fundação tem participado de campanhas feitas em eventos em várias cidades, para mobilizar cada vez mais a sociedade num trabalho de conscientização e ação voluntária.
Para mais informações, visite o web site da entidade: www.icla.org e, caso não exista uma campanha em um local conveniente, os interessados podem entrar em contato
com a fundação pelo telefone gratuito 1-888- 638-2870 ou registrar-se on-line: http://join.marrow.org/SalvandoVidas

EUA: Menino vende desenhos na Internet para pagar tratamento do cancro


Os desenhos de monstros feitos por um menino norte-americano de cinco anos que sofre de leucemia linfoblástica estão a ser vendidos na Internet para ajudar a pagar os seus tratamentos oncológicos. A adesão das pessoas é de tal ordem que a família conta obter cerca de 50 mil dólares (cerca de 35 mil euros) através das obras de arte infantis de Aidan Quinn.


A ideia de colocar as criações de Aidan Quinn à venda no site Etsy partiu de uma tia, que viu a venda dos desenhos da criança como a melhor forma de ajudar a sua família a custear a quimioterapia e restantes tratamentos.

Apesar de o seguro médico dos pais de Aidan cobrir a quimioterapia e parte dos restantes procedimentos médicos, a mãe do menino desempregou-se para cuidar do filho mais velho e o salário do pai estava a revelar-se insuficiente para as despesas da família residente em Clearwater, no estado do Kansas.

O primeiro desenho foi vendido a 17 de Setembro, poucos depois de a leucemia linfoblástica ser diagnosticada, e desde então já mais de 2460 pessoas dentro e fora dos EUA encomendaram os monstros que a criança adora desenhar, vendidos por 12 dólares mais despesas de envio.

"Desenhar monstros era o segundo hobby favorito dele antes de adoecer. O primeiro consistia em vestir-se como uma personagem e depois representar esse papel. Ele anda um bocado mais letárgico devido à quimioterapia e aos outros tratamentos mas continua a desenhar", disse o pai da criança, Wylie Reed, ao site Huffington Post.

A família ainda não mexeu no dinheiro que já arrecadou com a venda da arte de Aidan pois ainda subsistem dúvidas quanto ao tipo de impostos que terão de ser pagos.

    Gabi, adolescente que relata em blog o tratamento contra leucemia, fará transplante de medula óssea


    O aniversário de 15 anos, em fevereiro do ano que vem, ocupa boa parte dos pensamentos da adolescente Gabriela Rodrigues Castro, a Gabi. Ela planeja uma festa e falou para a avó que deve ser numa chácara, por causa das restrições médicas a ambientes fechados com a presença de muitas pessoas.
    É que Gabi fará nos próximos dias um transplante de medula óssea para se curar de leucemia linfoblástica aguda, o câncer dos glóbulos brancos.
    É a segunda vez que a menina tem a doença - a primeira foi aos oito anos. Mas não pensem que ela desanima.
    Desde fevereiro deste ano a adolescente enfrenta internações hospitalares, sessões de quimioterapia, medicação constante e a luta para manter boas condições físicas até o dia do transplante, agora próximo.
    A família fez campanha para aumentar o número de doadores de medula óssea nos bancos brasileiros, mas foi nos Estados Unidos, após consulta num médico particular daqui, que apareceu o cordão umbilical compatível.
    A adolescente ficou conhecida também por causa do blog que mantém, o Conquistas de Gabi [conquistasdegabi.blogspot.com], onde conta sua rotina de menina cheia de amigos, fala sobre o tratamento e faz campanha por doação de sangue, órgãos e medula óssea.
    Nesta quarta-feira (10), Gabi encerrou o último bloco de quimioterapia. O transplante está previsto para a semana que vem, no Hospital Albert Einstein, na capital.
    “A família está imensamente feliz”, diz Eliana Cavellato Castro, avó de Gabi. Eliana mora em Bauru. A neta vive em São Paulo com a família.
    Todos sabem que a recuperação pós-transplante será um período difícil, que incluirá isolamento quase total durante cem dias e muitos cuidados com a saúde.
    Os pais devem se revesar para fazer companhia na fase em que ela não poderá receber visitas de mais ninguém. É a própria Gabi, com sua força, jeito animado e planos para um futuro alegre, que dá coragem a todo mundo que está por perto.
    Juntos e misturados
    O pai de Gabi, Glauco Marcelo, também criou um blog para informar os amigos sobre o avanço no tratamento da filha. O blog é o Juntos & Misturados [www.comgabijuntosemisturados.blogspot.com]. “Ler comentários e mensagens de otimismo é muito prazeroso, mesmo neste cenário”, escreveu.
    9.580
    É a estimativa do Inca (Instituto Nacional de Câncer) para novos casos de leucemia no Brasil até o final de 2010

    Cientistas canadenses usam a pele para produzir sangue


    Cientistas canadenses testaram com sucesso uma nova técnica que usa pele para produzir sangue.
    Quem sofre com a Leucemia sabe bem o que é ter que esperar por um doador de medula óssea. As chances de encontrar um compatível são de uma em cem mil.
    Mas agora cientistas da Universidade de McMaster, no Canadá, afirmam: a solução pode estar na palma da mão. Ou em qualquer outra parte do órgão que cobre e protege nosso corpo.
    Eles conseguiram transformar células de pele em células sanguíneas. Nos últimos dois anos, os cientistas realizaram várias experiências em pessoas jovens e idosas e a transformação sempre deu certo.
    Os pesquisadores usaram como matriz células da parte mais profunda da pele. Depois, eles reprogramaram essas células usando uma proteína chamada de OCT-4 e as transformaram em fontes de células de sangue.
    “Nós podemos ver benefícios para qualquer um que precise desse sangue em transfusões”, diz Mick Bhatia, o criador da técnica.
    Uma das maiores vantagens nessas transfusões é que não há rejeição, porque a pele é retirada do próprio paciente.
    E não é preciso muito pra fazer isso. Segundo os cientistas, basta um pedacinho de pele para produzir sangue suficiente para uma transfusão completa em um adulto.
    Os criadores do "sangue de pele" acreditam que no máximo em dois anos a técnica começará a ser testada em hospitais.

    Leucemia: mutações em gene permitem previsões


    Mutações num gene permitem prever se a leucemia mieloide crónica, forma agressiva e menos frequente, poderá evoluir rápida e fatalmente, revela esta quarta-feira uma investigação, que poderá alterar o método de diagnóstico e tratamento deste tipo de cancro, escreve a Lusa.
    A sequência do genoma de uma mulher que morreu com leucemia mieloide crónica possibilitou a investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade Washington, nos Estados Unidos, descobrirem que o gene DNMT3A altera-se, sobretudo, num grande número de pacientes que sucumbem rapidamente à patologia.
    Abrangendo 300 doentes, o estudo demonstra que a média de sobrevivência entre os que tinham as mutações do gene era de pouco mais de um ano após o diagnóstico, contra cerca de três anos e meio entre os pacientes cujo gene não se alterara.
    Os autores da investigação, publicada no «New England Journal of Medicine», sustentam que, caso o papel das variações do gene DNMT3A seja confirmado por estudos mais alargados, poderá ser testada a mutação do gene e ser prescrito um tratamento mais agressivo mais cedo.
    Os cientistas descobriram mutações no gene DNMT3A num terço dos doentes cujo prognóstico era incerto.
    Depois do diagnóstico de leucemia mieloide crónica, os pacientes são, muitas das vezes, submetidos apenas a uma quimioterapia padrão como primeiro tratamento.

    Sucesso TOTAL

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    19 de Abril - Hemocentro Marília