terça-feira, 3 de agosto de 2010

Casos de leucemia comovem teresopolitanos


Crianças representam o público mais afetado com a doença chamada pelos especialistas de “câncer no sangue”
Depois da morte da estudante Laryssa, de 12 anos, por conta de complicações de uma leucemia, muita gente ficou alarmada com a reincidência de casos da doença na cidade. Atualmente, outras três crianças fazem tratamento no Hemorio, depois de terem sido diagnosticados com o chamado câncer no sangue.

Laryssa de Oliveira Paquy faleceu no último dia 26, por conseqüência de uma infecção generalizada. A menina estava internada no Hemorio e precisava de várias transfusões de sangue ao dia. Nas últimas semanas, parentes e amigos se mobilizavam em uma campanha para conseguir a ajuda da população do município, para angariar doadores de sangue para Laryssa.

A subsecretária de Saúde Teresópolis Luciana Borges explicou que o caso da menina é raro e, o surgimento de novas tecnologias para detectar a doença foi crucial para o crescimento de tratamentos bem sucedidos: “A leucemia é na verdade uma série de doenças que são chamadas de leucemia. Existem diversos subtipos da doença. O que a Laryssa teve na verdade foi uma leucemia mielóide aguda com uma evolução fulminante. Ela já deu entrada com quadro de sangramento difuso e com uma infecção importante e com isso ela veio a falecer. Isso não é o comum, hoje temos um percentual de cura imenso. Para se ter uma idéia na década de 80, dez por cento sobreviviam, hoje 70% das crianças sobrevivem muito bem, longa sobrevida, com chance de não voltar a doença”.

Outro caso que tomou grande repercussão foi o de Nathan, que descobriu que sofria de leucemia crônica aos onze anos, e há dois foi símbolo de uma campanha para doação de medula que apresentou resultados nunca antes vistos no estado. O jovem conseguiu ser transplantado, mas poucos meses após a cirurgia, não resistiu a uma infecção e faleceu, em janeiro deste ano, na UTI do Copa D’Or, no Rio de Janeiro..

A subsecretária Luciana Borges afirma que não há um crescimento de casos de leucemia na cidade: “Não existe aumento dos casos de leucemia, até porque não é contagiosa e na criança não dá tempo de ser causada por uma exposição a produtos químicos externos, por causa da faixa etária. Para adultos até poderia ser. Hoje estão sendo diagnosticadas mais precocemente e muitas sobrevivem. Às vezes a criança chegava e morria com uma infecção e achava-se que a causa era a infecção, sendo que na verdade foi uma leucemia. Hoje está sendo descoberta a leucemia rapidamente e o tratamento está sendo feito a tempo”.

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