terça-feira, 17 de novembro de 2009

Estudantes da Unesp se mobilizam para doar medula óssea



Na manhã desta quinta-feira foram feitos 40 cadastros em duas horas.

Agência BOM DIA
O Grupo Criare Produções, formado por seis estudantes do segundo ano de relações públicas da Unesp (Universidade Estadual Paulista), iniciou nesta quinta e conclui na sexta a Campanha de Cadastramento de Doadores Voluntários de Médula Óssea no campus da universidade.

O projeto, em parceria com o Hemonúcleo, pretende cadastrar pessoas interessadas em fazer a doação no Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Médula Óssea) através da coleta de 10 ml de sangue.

A medula óssea é um órgão hematopoético produtor de todas as células sanguíneas: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. Trata-se é um tecido líquido que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida por “tutano”.

Na manhã desta quinta foram feitos 40 cadastros em duas horas. A expectativa é que esse número seja ainda maior na sexta.

Para participar
Como: cadastramento nesta quinta, na cantina da Faculdade de Engenharia, das 11h às 13h e das 19h às 21h. Unesp - avenida Engenheiro Luiz Edmundo Carrijo, 14-1. Detalhes: (14) 3208-7321. Sobre medula: Redome (Rio de Janeiro) – Telefones: (21) 3970-2382 / 3970-4100


Conversa entre amigos e apoio
Integrante do grupo organizador, Natália dos Santos Gonzales, 20 anos, diz que a ideia partiu de uma conversa entre amigos.

“Pensamos em fazer essa mobilização quando um amigo nos disse que conhecia uma pessoa com leucemia que não estava encontrando doadores. Percebemos a necessidade de conscientização a respeito baixo número de cadastros”, conta.

A estudante explica que a chance de encontrar uma médula compatível, de alguém fora da família, é de uma em cem mil. A inciativa contou com a disponibilidade de seis enfermeiros e de material para coleta, cedidos pelo Hemonúcleo e pelo curso de enfermagem da USC (Universidade do Sagrado Coração).


‘Gostei do projeto em local acessível
A universitária Júlica Scherer Sadi, 23, conta que sempre se interessou por ações sociais como essa.

“Costumo doar sangue e já tinha pensado em doar a médula também, mas faltava uma oportunidade. Gostei do projeto porque ele está localizado em um local acessível e com horários flexíveis”.

Caso a médula seja compatível, o doador recebe um contato da Redome para realizar diversos exames prévios. O Hospital de Base é o único lugar fixo onde é coletado o sangue para cadastro em Bauru.


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