segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Central cadasta novos doadores de medula óssea na Unicap


Um gesto que pode salvar vidas. O cadastramento de sangue num banco de medula pode representar uma dose de esperança para aqueles que sofrem, por exemplo, com a leucemia, mais conhecida como câncer de sangue. Começou hoje pela manhã mais uma campanha da Central de Transplantes de Pernambuco (CTPE) para o cadastramento de novos doadores de medula óssea. Desta vez, a inciativa está sendo realizada na sala 102 do bloco G, na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), das 8h às 21h, no bairro da Boa Vista, e vai até esta quarta-feira (15).
Segundo a assistente de educação e capacitação do Amigos do Transplante de Medula Óssea (TMO) Josenilda de Castro, para cadastrar o sangue no banco de dados, o voluntário deve ter entre 18 e 54 anos e pode ser portador de algumas doenças, a exemplo da hipertensão, diabetes e hepatite. Porém, as únicas restrições são para aqueles que são portadores do vírus HIV e que já tiveram algum tipo de câncer.

Ainda segundo Josenilda, antes da coleta de sangue para o banco de dados, os profissionais de saúde que estão no local ainda informam a população sobre os procedimentos médicos em caso de compatibilidade com algum paciente que precise da doação. “As pessoas tem medo de doar sangue para um banco de dados como esse porque logo associam o procedimento à espinha dorsal. Hoje em dia, até mesmo em caso de transplante, o paciente pode doar sua medula com uma transfusão de sangue”, destaca.

A estudante de fisioterapia da Unicap Ayla Souza, de 19 anos, disse que participa regularidade de cadastramentos para bancos de medula óssea. “Sempre participo dessas campanhas. Conheci uma pessoa com câncer de sangue, o sofrimento é muito grande”, diz. A estudante, que tirou um intervalo no horário de aula para participar da coleta, também promete divulgar o procedimento aos amigos. “Vou chamar todos, não dói, é super rápido e seguro”, frisa.

O que é médula óssea?

É um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecida popularmente por ‘tutano‘. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas

O que é transplante de medula óssea?

É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável.

Quando é necessário o transplante?

Em doenças do sangue como a Anemia Aplástica Grave, Mielodisplasias e em alguns tipos de leucemias, como a Leucemia Mielóide Aguda, Leucemia Mielóide Crônica, Leucemia Linfóide Aguda. No Mieloma Múltiplo e Linfomas, o transplante também pode ser indicado.

Quais os riscos para o doador?

Os riscos são poucos e relacionados a um procedimento que necessita de anestesia, sendo retirada do doador a quantidade de medula óssea necessária (menos de 15%). Dentro de poucas semanas, a medula óssea do doador estará inteiramente recuperada.

Fonte: Instituto Nacional de Câncer – INCA

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