quinta-feira, 2 de julho de 2009

Mais de 40 peças únicas em leilão contra a leucemia

A Associação Portuguesa contra a Leucemia está a leiloar 44 obras de artistas nacionais e internacionais. O objectivo é angariar fundos para ajudar doentes com este tipo de cancro. As licitações 'online' terminam hoje, dia em que se realiza um concerto solidário no Pavilhão Atlântico, em Lisboa
O que têm em comum uma guitarra do Sting, as chuteiras de Cristiano Ronaldo e um disco de ouro de Mariza? Estão todos a ser leiloados online a favor da Associação Portuguesa contra a Leucemia (APCL), que ajuda os doentes com este tipo de cancro, que todos os anos afecta mil pessoas em Portugal. As licitações terminam hoje, dia em que se realiza um concerto solidário.
Ao todo, são 44 obras, que estão expostas no espaço BES, em Lisboa, e podem ser vistas e licitadas na página www.solidariosateamedula.sapo.pt. Todas as peças foram oferecidas pelos artistas, que definiram também a base de licitação. Esta é a primeira vez que a APCL realiza um leilão de angariação de fundos. "A ideia partiu da oferta do Sting, que por não poder vir ao concerto decidiu doar a guitarra", conta um dos fundadores da associação e deputado do PSD, Duarte Lima.
Entre os objectos encontram-se ainda discos de platina e ouro de músicos como Luís Represas ou Camané. Uma camisola de Luís Figo e ainda várias pinturas, esculturas e serigrafias de artistas nacionais. A peça mais cara é, até ao momento, uma garrafa de champanhe de Rui Veloso que vale 15 mil euros. Enquanto a escultura de Francisco Simões custa oito mil . A peça mais barata é um quadro da Associação Viver a Ciência por 80 euros.
À semelhança do que acontece com as receitas do concerto, que já vai na quarta edição, o valor arrecadado pela venda das obras será direccionado para as actividades da APCL.
"Temos três objectivos: financiamos o registo nacional de dadores de medula óssea, apoiamos a investigação científica e damos apoio aos doentes carenciados", explica Duarte Lima.
No ano passado, a APCL contribuiu com 300 mil euros para o registo português de dadores de medula óssea, deu 250 mil euros para um projecto de investigação e gastou outros 46 mil euros no apoio directo a doentes com dificuldades económicas. "Nunca recusámos um pedido de apoio que nos fosse feito", sublinha Duarte Lima, que sobreviveu à doença após ter recebido um transplante. Em 2002, ajudou a fazer nascer a associação.

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