quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Estado do Rio tem 7,7 mil pessoas na fila de espera por transplantes

Especialistas dizem que falta informação para a população.
Cardiologista fala sobre a importância de conscientizar a família.

A falta de informação é um dos principais obstáculos para a doação e o transplante de órgãos no estado do Rio. Segundo o Ministério da Saúde, enquanto o número de transplantes no Brasil aumenta, no Rio o número de casos diminui. Hoje, 7,7 mil pessoas aguardam por um transplante em todo o estado.
O cardiologista Flávio Curi desenvolve a ONG Rio Coração, que incentiva as doações no Rio de Janeiro. Segundo ele, a falta de informação é o principal problema para o baixo número de transplantes. Para Curi, o Rio tem profissionais treinados e potenciais doadores.
O especialista alerta para a participação dos médicos, que precisam informar a central de transplantes logo que um órgão é disponibilizado. Segundo ele, qualquer pessoa pode ser um doador em vida.

“Você pode doar parte do fígado, um rim, a medula óssea. Isso permite que a pessoa ainda sobreviva ajudando outras pessoas ”, afirma Curi.

Para fazer doações é preciso que o doador tenha mais de 18 anos, com exceção dos transplantes de medula óssea. No caso do transplante de coração, o médico afirma que o número de pessoas inscritas na fila para doar é bem menor do que o número de pessoas que precisam de um novo órgão. Isso acontece por causa da falta de informação.

“As pessoas não sabem que o transplante cardíaco no Rio de Janeiro está sendo feito seguindo critérios internacionais de excelência”, diz o médico.

Morte cerebral
No caso de morte cerebral, o especialista explica que não há chance do paciente sobreviver e em questão de horas ele morre completamente. Neste momento, segundo Curi, uma equipe fala com a família sobre a possibilidade de fazer a doação dos órgãos.

O especialista lembra que quem quiser ser um doador precisa conscientizar primeiro a própria família, para que os órgãos sejam doados no caso de uma morte cerebral.

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