quinta-feira, 7 de julho de 2011

Mãe de jovem que morreu após receber cateter para doação de medula acusa médica de negligência

A mãe da estudante de enfermagem Luana Neves Ribeiro que morreu após receber um cateter para a doação de medula óssea, em São José do Rio Preto, disse que a médica foi negligente no atendimento à jovem quando ela começou a passar mal. Segundo a mulher, a médica teria receitado um remédio para náuseas quando recebeu o telefonema de Luana e teria demorado mais de uma hora para chegar ao hospital.

- Ela estava com muita dor, gritava “vou morrer, vou morrer”. Gritava “vou morrer, doutora, meu estômago está ficando duro” e a doutora foi embora. Aí eu vi minha filha morrendo.

Luana, de 21 anos, era filha única e morava com a mãe em Promissão. Há quatro anos, quando entrou no curso de enfermagem, em Marília, ela passou a fazer parte do Cadastro Nacional de Doadores de Medula Óssea. Segundo os médicos, ela tinha a medula compatível com a de uma menina do Rio de Janeiro e foi chamada ao Hospital de Base de São José do Rio Preto para fazer a doação.

Desde que o cadastro foi implantado, em 1993, essa é a primeira vez que uma pessoas morre por causa de um procedimento para doação. A médica hematologista Vergueiro diz esperar que as pessoas não deixem de se cadastrar para doação.

- A gente pede que a população acredite que pode ser muito importante ser um doador e salvar a vida de alguém. E que doar é seguro.

A diretoria do hospital informou que uma sindicância foi aberta para apurar os detalhes do atendimento. Será apurado também, segundo a diretoria, se a médica demorou para fazer o atendimento, como alega a família. O hospital tem 30 dias para concluir a investigação interna.

A Polícia instaurou um inquérito e deve ouvir familiares e a equipe médica envolvida no procedimento nos próximos dias. Se ficar comprovado que houve negligência ou erro médico, os responsáveis devem responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).

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fonte: R7 

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