segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Prefeitura não faz exames e defensoria entra com ação - Maceió

Assessoria da SMS informa que Santa Casa fará procedimento, mas na próxima semana

O defensor público Ricardo Melro vai entrar com ação civil pública para garantir aos portadores de leucemia o tratamento adequado que não é oferecido desde outubro do ano passado pela prefeitura de Maceió. Material antes era colhido dos pacientes em Alagoas e enviado para São Paulo, mas o convênio foi interrompido e agora pacientes sofrem sem procedimento. 
O defensor público informou que na ação é determinado prazo de 48 horas para a Secretaria de Sáude de Maceió (SMS) normalizar o atendimento sob pena de pagamento de multa e bloqueio de bens do secretário Adeilson Loureiro e do prefeito Cícero Almeida (PP). 

O labotório Hemopac – contratado pela SMS - colhia o material, mas não estava mais recebendo pelo serviço. “Em março do ano passado, o pessoal da Apala fez denúncia porque estava sem o tratamento, então fechamos termo de compromisso. Na sexta-feira agora recebemos ofício da Apala informando que desde outubro estão sem realizar o exame”, disse Ricardo Melro.

Rosenita Fernandes, presidente da Associação dos Pais e Amigos Leucêmicos (Apala), confirma que a interrupção dessa parceria com a Hemopac prejudica o atendimento aos portadores de leucemia. Sem a ajuda da prefeitura, a entidade muitas vezes teve de bancar o procedimento. “Para começar o tratamento de leucemia é preciso fazer esse exame. Recebi informação de que iriam regularizar a situação, mas tenho que ver isso, se é oficial”, disse Rosenita.
A assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a paritr da próxima semana a Santa de Misericórdia de Maceió estará apta a realizar o procedimento.

Cardiopatia


Ao mesmo tempo que conclui ação sobre o atendimento a portadores de leucemia, o defensor público informou ainda que está cobrando a contratação de profissionais para tratar crianças cardíacas. “Estou concluindo essa ação também para que o Estado e a prefeitura se organizem para realizar cirurgia pediátrica. Para isso estamos dando um prazo de 60 dias para que resolva essa situação”, informou.


Fonte: Gazeta de Alagoas

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