Investigadores norte-americanos dizem ter identificado um grupo de moléculas que mantêm as células da leucemia aguda vivas e, por isso, podem ser um alvo no tratamento da doença, noticia o site UPI.com.
Os cientistas da Ohio State University dizem que os resultados sugerem uma nova estratégia para o tratamento da leucemia mielóide aguda.
A equipa descobriu uma rede de proteínas e moléculas microRNA que, quando desequilibrada, contribui para a concentração anormal da proteína KIT. Isto, por sua vez, favorece o desenvolvimento da leucemia.
"Acreditamos que a redução da quantidade da proteína será uma terapia mais eficaz para esta doença, do que o actual padrão de tratamento", disse o Dr. Guido Marcucci, professor de medicina interna, que co-liderou o estudo.
"Descobrimos que a quantidade da proteína KIT nas células cancerosas é controlada por uma rede circular de moléculas que tem muitos pontos de entrada", disse o co-líder do estudo Dr. Ramiro Garzon.
"Estes resultados trazem uma forte razão para o uso e desenvolvimento de fármacos direccionados aos componentes desta rede, ao invés de focar apenas na actividade da KIT”, explicaram os cientistas.
O estudo foi publicado na Cancer Cell.
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