quarta-feira, 14 de abril de 2010

Maioria dos brasileiros nunca ouviu falar do linfoma

Um estudo realizado pelo Instituto DataFolha em dez capitais brasileiras revela que mais de metade da população ainda não ouviu falar do quinto tipo de cancro mais frequente no mundo: o linfoma, noticia o site Bibliomed.


Quando perguntados se já ouviram falar sobre a doença, somente 49% afirmaram que sim.


Em 2008, o mesmo estudo mostrava que 66% da população nunca tinha ouvido falar deste cancro, que ocorre no sistema linfático, um dos responsáveis pela defesa natural do organismo contra as infecções.


Isto mostra um aumento de 15% no número de pessoas que já conhecem a doença. Além disso, o conhecimento sobre os sintomas da doença também aumentou: em 2008, 89% das pessoas que sabiam o que era o linfoma não conheciam os sintomas; e, no estudo actual, essa percentagem baixou para 71%.


“Além de campanhas de consciencialização realizadas por associações médicas, o facto da então Ministra da Casa Civil e actual candidata à presidência, Dilma Roussef, ter sido diagnosticada com a doença foi importante para que os seus sintomas tenham sido disseminados pelos media, gerando maior conhecimento”, afirma a médica Adriana Scheliga, do Instituto Nacional de Câncer do Brasil (Inca).


Outro dado importante do estudo é que, assim como em 2008, 66% dos entrevistados acreditam que a leucemia é um cancro mais frequente do que os linfomas.


“Esta percepção é equivocada, pois muitos estudos afirmam que os linfomas são até seis vezes mais frequentes do que a leucemia”, completa a especialista. De acordo com dados do Inca, são mais de 3 mil mortes por ano por causa da doença, o que corresponde a uma média de oito óbitos por dia.


Falta de informação


Apesar do aumento no conhecimento sobre a doença, o público ainda sente falta de informações gerais sobre o linfoma.


Em 2008, 27% das pessoas queriam saber mais sobre a doença, enquanto que no estudo actual este número sobe para 32%. Cerca de 23% querem saber qual é a causa e como se desenvolve, enquanto 21% querem saber mais sobre os sintomas da doença.

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