sexta-feira, 25 de março de 2011

Mieloma múltiplo: Investigação permite avançar para tratamento

Investigadores traçam perfil genético do mieloma múltiplo, o segundo cancro de sangue mais frequente em Portugal, apenas superado pela leucemia. Pesquisa foi publicada na revista Nature.
Genes que os investigadores pensavam não ter qualquer relação com a doenças cancerosas são, afinal, responsáveis pelo mieloma múltiplo, cancro que regista 400 novos casos por ano em Portugal e que tem, em média, uma taxa de sobrevivência superior a seis anos em 60 por cento dos pacientes.

Esta descoberta não se assume como uma conclusão de um estudo, mas como o primeiro passo para uma investigação que pode resultar na criação de fármacos, capazes de evitar a doença.

Todd Goulb, coordenador da pesquisa e responsável pelo Broad’s Cancer Program, nos Estados Unidos, indica que “será necessária muita pesquisa, no sentido de verificar se aqueles genes podem ser controlados com medicamentos”.

O mieloma múltiplo tem origem na medula óssea, quando células do sangue se tornam malignas e se multiplicam, ‘dominando’ o plasma, ao ponto de afetarem o próprio osso.
Este cancro pode desenvolver-se sem revelar sintomas durante vários anos. E esses sintomas surgem já depois de uma evolução prolongada da doença.

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