segunda-feira, 25 de abril de 2011

Associação Portuguesa (APLL) defende "acesso igualitário" a tratamentos

A Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL) defendeu hoje um "acesso igualitário" às terapêuticas mais avançadas a todos os doentes, em "todos os hospitais, independentemente da gestão ser privada ou não".

O apelo da associação surge numa altura em que assinala os 10 anos de existência (27 de abril) a apoiar doentes com linfoma, leucemia e mieloma múltiplo, que não são das doenças oncológicas mais frequentes, mas "quando surgem têm um enorme impacto na vida dos doentes e seus familiares".
Actualmente, o linfoma afeta entre 2.000 a 3.000 portugueses. A leucemia tem números idênticos e no caso do mieloma múltiplo surgem 400 novos casos por ano, o que equivale a 4/5 por 100 mil.
Herlander Marques (hemato-oncologista) e cofundador da APLL adiantou à Lusa que têm sido registados "avanços terapêuticos importantes" e que tem melhorado muito o prognóstico nos últimos anos.
"Em Portugal, nós temos conseguido acompanhar esses avanços e fazer tratamentos semelhantes aos que se fazem no resto da Europa e nos Estados Unidos", salientou o especialista, alertando que, nestas doenças, não se consegue fazer diagnóstico precoce.
Uma vez diagnosticada a doença, defendeu, "interessa que os doentes consigam ultrapassar a fase do tratamento e que o impacto do diagnóstico e do tratamento seja melhor suportado pelo doente e pela respetiva família".

Fonte:DNPortugal

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