quarta-feira, 6 de abril de 2011

Barra Mansa participará de campanha para doação

O município fará parte de uma campanha em favor da doação de medula óssea, em apoio ao Redome (Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea). O trabalho será realizado em 27 e 28 de maio. Na manhã de hoje, a coordenadora da campanha externa de possíveis doadores no Estado do Rio de Janeiro, Regina Lacerda, realizou uma visita técnica à cidade para avaliar se o município está apto para receber o trabalho, que já foi realizado em outras cidades da região, como Volta Redonda, Barra do Piraí, Valença e Vassouras.
Existem em média 1,2 mil pacientes aguardando transplante de medula óssea no estado e, quando não há um doador compatível na família, é necessário busca-lo entre os grupos étnicos (brancos, negros, amarelos etc.) que possuam semelhança genética, mas não sejam aparentados. De acordo com a coordenadora, há um doador compatível para cada 100 mil pacientes.

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Regina participou de uma reunião com representantes da Secretaria Municipal de Saúde, do Colégio Verbo Divino - que será ponto de coleta de amostras de sangue daqueles que desejam ser doadores -, além do ônibus de coleta externa que talvez seja utilizado na campanha.
A coordenadora aprovou as estruturas oferecidas pelo município e informou que 13 profissionais do Redome estarão em Barra Mansa para realizar a coleta. Segundo ela, o trabalho do registro para possíveis doadores de medula óssea é muito importante para salvar milhares de vidas de pacientes que não possuem parentes compatíveis.
- Como é muito difícil encontrar um doador compatível que não seja um parente, é importante termos uma grande quantidade de possíveis doadores. Quanto mais gente inserida no registro, maior a chance de salvarmos a vida desses pacientes. Por isso, criamos o Redome, não podemos esperar que as pessoas nos procurem, temos que ir a campo procurar esses doadores - disse, informando que a expectativa é a de que sejam coletadas duas mil amostras em Barra Mansa.
Como funciona o procedimento
Para ser um possível doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 55 anos incompletos e gozar de boa saúde.
Pessoas com doenças hematológicas (do sangue) ou crônicas não podem participar do registro.

No dia da coleta de sangue é necessário que a pessoa leve um documento oficial com foto, se não a amostra de sangue não poderá ser retirada.

Para fazer parte do cadastro é necessária apenas uma amostra de 4ml de sangue que, após a coleta, é levada para ser analisada em quatro laboratórios do Rio de Janeiro. O material genético é avaliado e cruzado com o banco de dados dos pacientes.
Quando um possível doador é encontrado, a Secretaria de Saúde entra em contato com a pessoa e o convida a fazer um exame para confirmação. De acordo com a representante do Redome (Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea), Regina Lacerda, em nenhum momento a pessoa é obrigada a fazer a doação, apenas por fazer parte do registro.
- Os médicos conversarão com essa pessoa e esclarecerão todas as dúvidas. A operação é muito simples. A pessoa interna em um dia e sai no outro. Muita gente pensa que a medula é retirada da espinha quando na verdade é do ilíaco, um osso que produz a medula e fica na região das nádegas - falou.

Fonte: Diário do Vale


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