quarta-feira, 13 de abril de 2011

Mato Grosso do Sul registra 20% dos novos casos de leucemia na Região Centro-Oeste do Brasil

Em 2011, a estimativa é de que mais de 9.580 novos casos de leucemia sejam diagnosticados no Brasil. Goiás registra mais de um terço dos casos da região, seguido do Mato Grosso Sul (20%), Mato Grosso (20%) e Distrito Federal (18%). Os números são do Instituto Nacional do Câncer (Inca) que classifica a doença como o sexto tipo de câncer mais comum em mulheres e o sétimo em homens.

Entre os vários tipos de leucemia, câncer que afeta os glóbulos brancos, a leucemia mieloide crônica (LMC) está entre os quatro mais comuns e corresponde por 15% dos casos em adultos. Como a doença é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas, o diagnóstico tardio diminui as chances de cura. No entanto, a realização de exames médicos periódicos e exames laboratoriais de rotina, como o hemograma, podem detectar a doença antes do aparecimento dos primeiros sintomas.

"O diagnóstico precoce da leucemia mieloide crônica é muito importante, pois a demora em se instituir o tratamento adequado tem relação direta com a piora do prognóstico. O risco de progressão para fases avançadas e fatais nos pacientes não tratados é de até 10% ao ano nos dois primeiros anos, e de até 25% ao ano do terceiro ano em diante. Assim, em cinco anos, cerca de 95% dos  casos não tratados terão evoluído para a fase terminal de uma doença cujo tratamento adequado e precoce permite uma vida normal e prolongada", alerta  o Dr. Renato Tavares, chefe do serviço de hematologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG).
Apesar do nome, a LMC só passou a ser considerada uma doença crônica após os recentes avanços na ciência que permitiram a descoberta de tratamentos alvo- moleculares – que atuam seletivamente nas células doentes – capazes de tratar e controlar a doença em 97% dos pacientes. “Hoje, os pacientes de LMC podem conviver com a doença controlada graças a uma ampla abordagem de tratamento, incluindo medicamentos orais, com menos efeitos colaterais e menos invasivos que a quimioterapia ou o transplante de medula óssea, utilizados anteriormente”, explica o Dr. Renato Tavares.

Estima-se que 1 em cada 100.000 pessoas no mundo desenvolva a doença que afeta, em geral, pessoas na faixa etária de 45 a 55 anos.

A leucemia mieloide crônica e a evolução no tratamento

A leucemia mieloide crônica é um tipo de câncer no qual os glóbulos brancos do sangue se multiplicam de maneira descontrolada. O tratamento passou por uma revolução após a descoberta dos medicamentos alvo-moleculares, caracterizados pela atuação restrita nas células doentes. A LMC foi o primeiro tipo de câncer a ser tratado com um medicamento alvo-molecular, o Glivec® (mesilato de imatinibe), lançado em 2001. Estudos mostram que 86% dos pacientes adultos que o usaram como primeira opção de tratamento, ou seja, 9 entre 10, estão vivos.

Apesar dos excelentes resultados de Glivec®, que o transformaram em tratamento padrão para os pacientes com LMC, a Novartis Oncologia desenvolveu o medicamento Tasigna® (nilotinibe) para o tratamento de pacientes que deixaram de responder ou passaram a ter efeitos colaterais com Glivec®. Tasigna® está disponível no Brasil desde 2009. O estudo que levou à aprovação de Tasigna no Brasil demonstrou que após 2 anos de tratamento com este novo medicamento 87% dos pacientes estavam vivos.


Disclaimer
As informações contidas neste texto têm caráter informativo, não devendo ser usadas para incentivar a automedicação ou substituir as orientações médicas. O médico deve sempre ser consultado a fim de prescrever o tratamento adequado.

Sobre a Novartis (www.novartis.com.br)
A Novartis oferece soluções de saúde que atendem às necessidades em constante mudança de pacientes e da população. Focada exclusivamente em cuidados com a saúde, a empresa oferece um portfólio diversificado para melhor atender estas necessidades: medicamentos inovadores e genéricos, vacinas preventivas, ferramentas de diagnóstico e produtos de consumo em saúde. A Novartis é a única empresa com posição de liderança em todas essas áreas. Em 2010, o Grupo atingiu vendas líquidas de US$ 50,6 bilhões, enquanto cerca de US$ 9,1 bilhões (US$ 8,1 bilhões excluindo ajustes de deterioração do valor nominal dos ativos e amortizações) foram investidos em pesquisa & desenvolvimento em todo o Grupo. Sediada em Basiléia, Suíça, as empresas do Grupo Novartis empregam aproximadamente 119.000 pessoas (incluindo 16.700 da Alcon) e operam em cerca de 140 países ao redor do mundo.

Fonte:A crítica - Campo Grande

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